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Bolsonaro diz que teste PCR seria suficiente para entrada no Brasil

O presidente ainda minimizou a letalidade da variante do coronavírus, a Ômicron e disse que a vacina não é tão efetiva quanto o RT-PCR

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Presidente Bolsonaro participa da cantata de Natal na tarde desta quinta-feira (9), no Salão Nobre do Palácio do Planalto 7
1 de 1 Presidente Bolsonaro participa da cantata de Natal na tarde desta quinta-feira (9), no Salão Nobre do Palácio do Planalto 7 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Neste sábado (11/12), após a cerimônia de Declaração de Guardas-Marinha, em coletiva de imprensa, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, que “no que dependesse dele”, seria exigido apenas o teste RT-PCR negativo dos viajantes que entrarem em território brasileiro, por vias aéreas ou terrestres.

“Eu quando viajei, me exigiram PCR. Sem problema nenhum, por que criar problemas? No que depender de mim, teria apenas o PCR. É mais efetivo que a vacina, porque a vacina não impede que se contamine e transmita o vírus. Se os voos todos, pelo mundo todo, só quem estiver vacinado puder andar pelo mundo, por que o mundo tá se contaminando?”, questionou Bolsonaro ao falar sobre a variante Ômicron.

A declaração de Bolsonaro foi dada pouco antes de o ministro Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidir, em caráter liminar, tornar a obrigatória a apresentação do passaporte da vacina para os viajantes que chegarem ao Brasil.

As únicas exceções são para aqueles que não podem se vacinar por motivos médicos ou que cheguem de países com campanhas limitadas de imunização até agora. Nesses casos, a exigência pode ser trocada pela quarentena obrigatória de cinco dias.

“Ômicron já está aqui no Brasil. Isso é uma realidade. Não tem como você falar ‘Ah, vamos bloquear os voos de tal país pra cá para quem não está vacinado’. Vamos nos preocupar sim, mas com racionalidade. Não podemos quebrar a economia, esses voos não são apenas de turistas. São voos de negócios, de serviços”, disse Bolsonaro.

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Por fim, o chefe do Executivo afirma que o caso [a portaria] está sendo reestudado. “Quem decidiu foi o Ministério da Saúde, por cinco dias de quarentena. A palavra final chegou pra mim. Por mim, não entraria vacinação, apenas o PCR. O caso está sendo estudado”, disse.

Publicada na última quarta-feira (8/12), a portaria interministerial 661/2021 previa a apresentação do comprovante de vacina e de teste PCR com resultado negativo para a entrada no Brasil por via aérea ou a quarentena de cinco dias.

De acordo com a norma, não vacinados também poderiam entrar no país — desde que realizassem quarentena obrigatória. As medidas entrariam em vigor neste sábado (11/12). No entanto, um ataque hacker aos sistemas do Ministério da Saúde, realizado na madrugada de sexta-feira (10/12), impediu o acesso aos dados de vacinação dos brasileiros.

Devido ao incidente, o governo federal decidiu postergar a portaria e ficaram vigentes as regras anteriores à portaria 661/2021. “Estive na Casa Civil e a gente vai postergar a vigência da portaria que trata das fronteiras, aqueles itens que falam sobre apresentação do certificado de vacinação ou, em caso contrário, o cumprimento da quarentena”, explicou Rodrigo Cruz, secretário-executivo do Ministério da Saúde.

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