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Bolsonaro diz que entrada do Brasil na OCDE “sai em dois, três anos”

Em janeiro, organização internacional aprovou o convite para que o Brasil desse início ao processo para entrar no bloco econômico

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Presidente Jair bolsonaro e o ministro da economia Paulo Guedes durante coletiva teto de gastos crise economia
1 de 1 Presidente Jair bolsonaro e o ministro da economia Paulo Guedes durante coletiva teto de gastos crise economia - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou a apoiadores, no Palácio da Alvorada, que a entrada do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) deve ocorrer em dois ou três anos. A declaração foi divulgada nesta terça-feira (24/5) por um canal simpatizante ao governo.

Segundo o chefe do Executivo federal, o governo deve entregar, nesta semana, “um protocolo oficial” à organização. “[Nós estamos] Entregando um protocolo oficial para realmente nós marcharmos. Dois, três anos sai. Você tem que cumprir uma série de exigências”, disse.

Historicamente, o ingresso de países no organismo internacional é formalizado de três a quatro anos após o convite de entrada. O Brasil, no entanto, quer reduzir esse prazo ao máximo e deve trabalhar para atingir alinhamento completo com a entidade antes de 2025.

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Sobre a OCDE

A OCDE tem sede em Paris e atualmente conta com 38 países em sua composição. Para entrar na organização, é necessário cumprir uma série de medidas econômicas liberais, como o controle financeiro e fiscal. Em janeiro, a OCDE aprovou o convite para que o Brasil desse início ao processo para entrar no bloco.

Os países do bloco trocam informações e alinham políticas para potencializar o crescimento econômico e colaborar com o desenvolvimento de todos os demais países-membros.

De acordo com o Itamaraty, o ingresso do Brasil na organização tem o poder de estimular investimentos e consolidar reformas econômicas.

Do ponto de vista econômico, o ingresso brasileiro é importante para o mercado internacional de negócios. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a entrada do Brasil pode aumentar em 0,4% o Produto Interno Bruto (PIB) anual.

Em março, o governo zerou, até 2028, as alíquotas do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF). Já no mês passado, o governo anunciou que tem o intuito de mudar a forma de tributação das principais empresas multinacionais. Segundo a área econômica, as medidas têm relação com as diretrizes estipuladas pela OCDE.

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