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Bolsonaro “desautoriza” informações publicadas na mídia sobre CPMF

Informação publicada em jornal teria sido confirmada pelo economista Marcos Cintra, responsável pela área tributária do presidente eleito

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Brasília(DF), 04/09/2018
1 de 1 Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Brasília(DF), 04/09/2018 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, em texto publicado em sua conta no Twitter na manhã desta sexta-feira (2/11), “desautorizou” informações trazidas pela imprensa de que sua equipe estaria estudando a criação de impostos. “Desautorizo informações prestadas junto a mídia por qualquer grupo intitulado ‘equipe de Bolsonaro’ especulando sobre os mais variados assuntos, tais como CPMF, previdência, etc.”, escreveu o futuro presidente.

Em reportagem publicada nesta sexta, o jornal O Globo informa que a equipe econômica do novo governo pretende criar um imposto sobre movimentações financeiras nos moldes da antiga CPMF. O objetivo seria substituir a contribuição ao INSS que as empresas recolhem sobre os salários e, assim, fomentar a geração de empregos.

De acordo com a publicação, o novo tributo incidiria sobre todas as operações, como saques e transações bancárias. A estimativa é que seria possível arrecadar ao menos R$ 275 bilhões por ano.

Segundo O Globo, a informação foi confirmada pelo economista Marcos Cintra, responsável pela área tributária no grupo coordenado por Paulo Guedes, indicado para o Superministério da Economia.

Ainda no primeiro turno da corrida presidencial, Bolsonaro já havia negado a ideia de criação de um novo imposto. “Chega de impostos é o nosso lema!”, afirmou.

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