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Bolsonaro defende filho: “Deputados são invioláveis por opiniões”

Presidente avaliou que Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) não deve ser punido porque isso seria “perseguição política”

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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) defendeu neste sábado (02/11/2019) o filho, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que levantou a possibilidade de o governo decretar um novo AI-5 no Brasil caso a esquerda “radicalizasse” sua atuação.

“Vamos respeitar a Constituição. Deputados e senadores são invioláveis civil e penalmente pelas suas opiniões”, disse o presidente ao ser questionado sobre o assunto. “Lá na frente, se a população achar que ele não foi bem, não vota mais nele”, completou.

Bolsonaro disse ainda que não acredita que seu filho será punido pelo o que postou nas suas redes sociais porque isso seria “perseguição política” e abriria brecha para punir outros parlamentares.

Depois de explicar que Eduardo Bolsonaro se referia às manifestações no Chile, o presidente defendeu mudar a lei antiterrorismo para que ela também enquadre incêndios causados por manifestantes.

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Reformas 
Bolsonaro (PSL) disse também que deve mandar algum projeto de reforma na próxima terça-feira (29/10/2019) ao Congresso Nacional. Ele não deixou claro, contudo, se seria a tributária ou a administrativa – porque, de acordo com ele, caso algo alterasse até o dia da divulgação, a imprensa diria que seu governo recuou.

“O que for menos difícil tem que ir na frente. Qualquer das reformas é bem-vinda”, disse em referência às reformas tributária e administrativa. “O Paulo Guedes gostaria que todas já estivessem aprovadas”, completou.

Em seguida, o presidente elogiou o desempenho econômico da sua gestão ao dizer que os juros estão em 5% e que podem chegar a 4,5% até o fim do ano.

Bolsonaro também criticou a fiscalização que órgãos ambientais fazem dos produtores rurais. “Tem que ter fiscalização sim, mas não de forma xiita”, opinou.

Ele lembrou dos US$ 10 bilhões prometidos pela Arábia Saudita para investimentos no Brasil e afirmou que na sua opinião, os recursos poderiam ser usados para “recriar um modal ferroviário”.

Uma possibilidade, prosseguiu, seria criar uma saída para o oceano Pacífico, “poupando vários dias” na exportação de produtos para a China. “A China está muito interessada em começar negociação de etanol”, disse.

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