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Bolsonaro cita operação da PF para defender privatização dos Correios

Presidente participou de cerimônia de assinatura dos contratos de concessão à iniciativa privada de aeroportos

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Bolsonaro Palácio do Planalto
1 de 1 Bolsonaro Palácio do Planalto - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Ao participar da cerimônia de assinatura dos contratos de concessão à iniciativa privada de aeroportos das regiões Nordeste, Centro Oeste e Sudeste, nesta sexta-feira (06/09/2019), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) citou a operação Postal Off da Polícia Federal para defender a privatização dos Correios.

“É mais uma prova de que nós devemos afastar o Estado da vida do cidadão, a não ser naquelas coisas perfeitamente essenciais”, disse o presidente, sem citar quais seriam essas áreas.

A operação deflagrada nesta sexta-feira visa desarticular uma organização criminosa que praticava fraudes com o envolvimento de funcionários dos Correios. Os prejuízos à empresa, segundo a PF, superam os R$ 13 milhões.

Em um discurso no qual o presidente ressaltou a confiança que o governo tem gerado junto a empresários, Bolsonaro procurou desfazer o clima de insatisfação da PF devido às interferências nos comandos das superintendências e da própria direção da instituição e aproveitou para elogiar o trabalho dos agentes.

“A gente fica muito feliz pelo Brasil estar dando certo. Coisa errada existe ainda, restos que temos do passado a pagar. Como a operação da Polícia Federal hoje. Parabéns aí à Polícia Federal por sua ação nos Correios”, comentou o presidente. “Estamos recuperando a confiança e, sem confiança, nada pode ser materializado”.

O presidente voltou a lembrar que completa um ano o atentado sofrido durante a campanha eleitoral em Juiz de Fora (MG). “Poucos podem viver como eu estou vivendo o primeiro ano de vida”, disse o presidente.

Na cerimônia, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, assinou contratos de concessão da 5ª rodada de leilões de aeroportos da Infraero. Em 15 de março, foram concedidos 12 aeroportos em três blocos — Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste — pelo prazo de 30 anos.

O bloco do Nordeste foi leiloado por R$ 1,917 bilhão e inclui Recife (PE), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Aracaju (SE), Campina Grande (PB) e Juazeiro do Norte (CE). O Sudeste foi leiloado por R$ 441 milhões e compreende Vitória (ES) e Macaé (RJ). Pelo do Centro-Oeste foram pagos R$ 40,4 milhões pelos aeroportos de Cuiabá, Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta, no Mato Grosso.

O ministro disse ainda que o governo espera conceder à iniciativa privada, ainda neste ano, mais 22 aeroportos. As gestões serão oferecidas em leilão em três novos blocos das regiões Sul, Centro-Oeste, e Norte. “O Brasil tem o maior programa de concessão de infraestrutura do mundo e é um programa que vai dar certo”, disse o ministro, considerando não só o setor de aeroportos, mas também concessões de rodovias e ferrovias que ainda serão feitas pelo governo federal. “Estamos no caminho certo para garantir crescimento do setor aéreo no Brasil.

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