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Barros ironiza Aziz e o chama de “dono da bola”: “Não quer mais jogar”

Líder do governo nega que tenha mentido em depoimento, diz estar respaldado por documentos e se compromete a voltar à CPI

atualizado

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Jefferson Rudy/Agência Senado
Ricardo Barros
1 de 1 Ricardo Barros - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) afirmou que, ao suspender o depoimento dele no colegiado, o presidente da CPI da Covid-19, senador Omar Aziz (PSD-AM), agiu como o “dono da bola”. “Ele põe a bola embaixo do braço e decide não jogar mais”, disse o líder do governo federal na Câmara dos Deputados.

A oitiva foi suspensa pelo comando da comissão, após Barros provocar os senadores, dizendo que a CPI estaria afastando o interesse de farmacêuticas em vender vacinas contra Covid-19 ao Brasil. “Espero que a CPI produza efeitos positivos para o Brasil, porque o negativo já produziu muito. Afastou muitas empresas”, declarou, na ocasião.

A fala provocou revolta em alguns senadores. O presidente do colegiado, Omar Aziz, suspendeu a sessão para reavaliar o convite feito para o deputado depor. Após conversar com o vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e com o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), o comando da comissão decidiu retomar a oitiva, mas a encerrou em seguida.

Sobre o gesto do comando da CPI, Barros ironizou: “Eu entendi tudo. O jogo não estava bom, ele [Aziz] é o dono da bola”. O líder do governo afirmou que está respaldado por documentos e se comprometeu a voltar. “Não tenho problema nenhum de vir aqui novamente. Eu virei aqui”, enfatizou.

“Eu estou documentado. Para cada assunto, pedi autorização e mostrava documentos. A narrativa deles é que há corrupção no governo; o fato concreto é que não tem corrupção nenhuma. Estou absolutamente tranquilo quanto às minhas declarações”, prosseguiu.

Barros ainda explicou a fala que irritou senadores. “Existem vacinas nacionais sendo desenvolvidas, laboratórios que têm demanda do mundo inteiro. Esses dois que eu citei – tanto a CanSino quanto a Covaxin – descredenciaram os seus representantes no Brasil e não nomearam outro no lugar. Os laboratórios não venderão vacina aqui, depois que todo mundo tiver vacinado.”

O deputado completou dizendo que será “ótima” a próxima sessão da CPI da Covid. “Se querem me convidar, saibam que é para um embate tão bom quanto foi hoje”, finalizou.

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