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Tragédia Yanomami: governo exonera 43 funcionários da Funai

Movimentação na Funai é assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e faz parte da “desbolsonarização” do governo Lula

atualizado

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Condisi-YY/Divulgação
crianças sentadas no chão
1 de 1 crianças sentadas no chão - Foto: Condisi-YY/Divulgação

A Casa Civil da Presidência da República fez diversas mudanças na Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). Em publicação em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), na noite desta segunda-feira (23/1), há 38 exonerações, cinco dispensas e uma nomeação. As trocas de chefes da fundação ocorrem em meio à tragédia Yanomami, povo indígena assolado pelo garimpo ilegal, pela desnutrição e por doenças.

A movimentação de servidores é assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.

Veja:

“Desbolsonarização”

Com as mudanças na Funai, o ministro Rui Costa segue com as trocas de assessores comissionados da administração federal, movimento que ficou conhecido como “desbolsonarização”. Segundo ele, isso vai ocorrer em todos os ministérios, independentemente de serem quadros militares ou civis.

“Vocês têm acompanhado, desde que assumimos, um número grande de troca de pessoas, e assim seguirá. E vocês vão ver essas trocas mais intensas a partir do dia 23, quando eu diria que roda a chave no sistema para que os novos ministérios passem a existir nos sistemas eletrônicos e digitais do governo”, afirmou Rui Costa, após reunião no Ministério da Defesa.

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