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Após série de denúncias, Temer defende a “independência dos Poderes”

Presidente nega ter usando Abin para monitorar o ministro Fachin, relator da Lava Jato no STF. Suspeita causou forte reação de instituições

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
O presidente Michel Temer entregou condecorações a 11 colombianos que auxiliaram no resgate às vítimas do voo da Chapecoense  – Brasília – DF 16/12/2016
1 de 1 O presidente Michel Temer entregou condecorações a 11 colombianos que auxiliaram no resgate às vítimas do voo da Chapecoense – Brasília – DF 16/12/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O presidente da República, Michel Temer (PMDB), divulgou vídeo nesta segunda-feira (12/6) defendendo a independência entre os Poderes. As declarações de Temer surgem após o mal-estar gerado com a suspeita de que ele estaria usando a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar o ministro e relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin.

Apesar de não citar as denúncias reveladas pela revista Veja, Temer foi enfático ao defender a individualidade de Executivo, Legislativo e Judiciário. “Não interfiro nem permito qualquer interferência entre os Poderes. Em hipótese alguma nenhuma interferência foi ou será consentida”, afirmou.

A hipótese de que Temer, alvo de inquérito por corrupção passiva e obstrução da Justiça, estaria monitorando os passos de Fachin causou fortes reações políticas.

Mesmo após o presidente negar as acusações, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou um pedido de investigação contra Temer na Procuradoria-Geral da República (PGR).

Denúncias e reformas
Michel Temer aproveitou a publicação para se defender das acusações dos delatores da JBS. No vídeo, ele enumera os avanços econômicos e políticos de seu governo. Em seguida, diz que foi atacado com um “conjunto de denúncias artificiais e montadas”. E continua dizendo que, no seu governo, não é admitido qualquer tipo de “ilegalidade” por parte das instituições públicas.

“Justamente no momento em que saímos da mais grave crise econômica de nossa história, quando havia sinais claros de que as reformas teriam maioria no Congresso Nacional, assacaram contra meu governo um conjunto de denúncias artificiais e montadas”, acusa ele.

Por fim, o presidente defende a importância das reformas realizadas sob sua liderança, afirmando que só foram possíveis por existir apoio entre o Congresso Nacional e o Executivo. Temer cita a “base parlamentar unida”, que colaborou para incluir o país “no trilho do crescimento”.

Veja o vídeo:

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