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Após declarações polêmicas de Ratinho, Suplicy o desafia para debate

Ratinho defendeu uma intervenção militar no país, e disse acreditar que boa parte da população apoiaria a medida

atualizado

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(Jefferson Rudy/Agência Senado)
Eduardo Suplicy
1 de 1 Eduardo Suplicy - Foto: (Jefferson Rudy/Agência Senado)

Carlos Massa, também conhecido como Ratinho, defendeu algumas medidas polêmicas para melhorar a situação do Brasil durante o programa Turma do Ratinho, em sua rádio chamada Massa FM. O apresentador chegou a pedir intervenção militar, como a que aconteceu em Singapura, e uma política higienista contra moradores de rua. 

Convicto de suas ideias, Ratinho afirmou que a maioria da população brasileira também concordaria com suas opiniões, e atacou a democracia do país. “Se eu abrir uma votação perguntando se o povo é a favor da volta dos militares, dá 70%. Nossa democracia é muito frágil, dá margem para bandido, estranha”.

Porém, suas propostas para um país melhor parecem não ter agradado a todos, causando enorme repercussão nas redes sociais com acusações de que ele estaria defendendo a ditadura militar.

Eduardo Suplicy (PT), além de criticar as falas do apresentador, desafiou Ratinho para um debate onde a população pudesse escolher, ao final, de qual lado ficaria.

“Desafio o apresentador Carlos Massa , o Ratinho, a realizar um debate em que ele venha a defender a volta dos militares ao poder no Brasil, como aconteceu de 1964 em diante, na Ditadura Militar, e a extinção por expulsão da população de rua, por meio da força e das armas, em que eu tenha a oportunidade de defender a Democracia e a instituições que signifiquem a realização da justiça”, disse o vereador de São Paulo em sua conta no Twitter.

Eduardo Suplicy ainda afirmou ter certeza de que, em uma suposta votação como a sugerida por Ratinho, “o povo optará pela democracia”, e acrescentou, “por suas declarações em favor da Ditadura Militar, Ratinho está a merecer punição semelhante à do deputado Daniel Silveira (PSL-SP). Por 11×0 o STF decidiu que ele deve estar preso”.

 

 

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