Após brigas, Kajuru pede desculpas a Doria: “Errei muito contigo”

Senador de Goiás e governador de São Paulo não se entendem há muito tempo e, em alguns casos, brigas foram parar na Justiça

04/06/2021 15:58, atualizado 04/06/2021 15:58

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Metrópoles

1 de 1 Jorge Kajuru - Foto: Metrópoles

O senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) afirmou, nesta sexta-feira (4/6), que sua briga com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), chegou ao fim. “Errei muito contigo”, publicou o parlamentar em seu Twitter.

“Alô João Doria, nossa briga acabou! Te vendo pessoalmente ou não, minha palavra sobre você é a melhor possível”, declarou Kajuru na postagem.

ALO JOÃO DÓRIA @jdoriajr NOSSA BRIGA ACABOU! ERREI MUITO CONTIGO E ASSIM TE VENDO PESSOALMENTE OU NÃO, MINHA PALAVRA SOBRE VC É A MELHOR POSSÍVEL!!!

— Senador Kajuru (@SenadorKajuru) June 4, 2021

As desavenças entre Doria e Kajuru são antigas e de motivações diversas, mas, principalmente, diferenças políticas. Em março do ano passado, Kajuru chegou a comparar o tucano a um “vira-lata“.

“Assistimos ao presidente discutindo com um vira-lata. Vira-lata, quando late, quem manda latir é o dono. Ele (Doria) leva a reunião para a discussão para palanque eleitoral, em um momento inoportuno, e o Bolsonaro caiu igual menino. Se tivesse eleição hoje, o Doria disputaria com ele pau a pau”, opinou Kajuru à época da discussão entre Doria e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Em outra ocasião, no plenário do Senado Federal, Kajuru afirmou ter trabalhado com Doria na RedeTV e o chamou de “picareta social”. “Vendia entrevistas em seu programa. Na época, ao valor de R$ 150 mil. Ganhou dinheiro assim”.

Em agosto do ano passado, o governador de São Paulo moveu três ações judiciais contra o senador, após ter sido acusado por ele de ter pedido ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a soltura do ex-secretário de Transportes do estado Alexandre Baldy.

Na ocasião, o tucano afirmou que Kajuru é “uma pessoa destemperada e desqualificada”, e prometeu consequências ao senador. “Se não provar o que está falando, vai pagar na Justiça”, disse em entrevista à Jovem Pan.