metropoles.com

Alvaro Dias quer priorizar pacote de Moro: “Previdência não é milagre”

Senador acredita que a aprovação da Previdência é necessária, mas não o suficiente. Ele afirma que “o povo” preza pelo combate à corrupção

atualizado

Compartilhar notícia

Michael Melo/Metrópoles
alvaro dias
1 de 1 alvaro dias - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O Podemos realizou uma reunião nesta segunda-feira (25/3) com os principais líderes do partido para fazer um “planejamento estratégico” de ação do partido no Parlamento. No evento, o senador Alvaro Dias (Podemos-PR) defendeu que o pacote anticrime, proposto pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, deve ter prioridade no Congresso Nacional. Para ele, a reforma da Previdência é necessária, no entanto, não é suficiente para acabar com os problemas do país.

“Creio que cabe aqui afirmar que nós não podemos ficar restritos à reforma da Previdência. Ela é necessária, no entanto, não é suficiente. Não vamos iludir a população que a reforma é um milagre”, disse o senador.

Defendendo que o pacote anticrime seja preferência da sigla na Câmara dos Deputados, Alvaro Dias afirmou que “isso foi o que o povo brasileiro desejou quando votou” nas últimas eleições.

Segundo o senador, o pacote anticorrupção também faz parte da agenda econômica. “Não há razão para dispensá-ló”, disse.

O político também falou sobre a necessidade de aprovar a proposta que pede o fim do foro privilegiado. Ele citou a prisão do ex-presidente Michel Temer e do ex-ministro de Minas e Energia Moreira Franco para defender a aprovação do projeto.

“Não há necessidade de buscarmos argumentos para sustentar a necessidade da aprovação de um projeto que acaba com o foro. Não existe instrumento mais adequado para o protagonismo do Legislativo do que aprovar essa medida”, pontuou Alvaro Dias.

Crise no governo
A reforma da Previdência tem sido a protagonista da mais recente crise interna do governo. O final de semana foi marcado por uma troca de farpas entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). Por meio de críticas mútuas em entrevistas e redes sociais, os políticos esquentaram ainda mais o clima no Executivo. O democrata chegou a afirmar que Bolsonaro precisa deixar o Twitter de lado e se empenhar para melhorar a vida da população.

Isso acontece porque Rodrigo Maia ficou irritado ao ser pressionado, por Sergio Moro, a dar preferência ao pacote anticorrupção. A situação se agravou quando ofensas foram proferidas a ele pelo filho do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). Maia chegou a ligar para o ministro da Economia, Paulo Guedes, para dizer que deixaria a articulação da reforma no Congresso. No Chile, Bolsonaro declarou que não fez nada que justificasse a posição do democrata.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?