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Alessandro Vieira a Marcos Rogério: “O Senado não tolera sabujice”

Parlamentar do Cidadania rebateu governista, que reafirmou na CPI que não houve corrupção sem pagamento; Rogério, depois, concordou

atualizado

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Waldemir Barreto/Agência Senado
Alessandro Vieira_CPI da Covid-19
1 de 1 Alessandro Vieira_CPI da Covid-19 - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) rebateu, nesta terça-feira (10/8), o senador governista Marcos Rogério (DEM-RO), que reafirmou em sessão da CPI da Covid-19 que não houve corrupção sem pagamento das partes envolvidas, falando de supostas vendas de vacinas dentro do Ministério da Saúde. “O Senado da República não tolera sabujice”, afirmou Vieira.

Ao ouvir a narrativa de Marcos Rogério, Vieira interrompeu destacando que o governista comete reiterada conduta de ofensas aos colegas e desinformação do cidadão brasileiro.

“Ele [Marcos Rogério] sabe que o crime de corrupção não exige pagamento. A cada sessão reitera mentira aqui. A gente precisa ter respeito com a verdade. Se não for possível respeitar os colegas, respeite ao menos a verdade e os cidadãos brasileiros”, disse Vieira.

A senadora governista Soraya Thronicke (PSL-MS) pontuou que se trata de “crime formal de mera conduta” e pediu para que Marcos Rogério não usasse esse argumento falacioso. “Não fale aqui de crime impossível, por favor”, disse ela.

“Os colegas estão açodados. Há colegas aqui que parecem estar na delegacia”, reclamou Marcos Rogério. “O Senado da República não tolera sabujice, não tolera servilismo”, retrucou Vieira.

Em meio as trocas de farpas, o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que estava no exercício da Presidência, cortou o microfone de todos os senadores. Na volta, Rogério confirmou que se tratava de crime formal de mera conduta, o que não necessita do pagamento para configurar-se crime, mas que não havia provas.

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Os senadores estão ouvindo o depoimento do tenente-coronel Helcio Bruno, do Instituto Força Brasil. Ele foi convocado para que os senadores possam entender a atuação da entidade bolsonarista como facilitadora da comunicação entre vendedores de vacinas e o Ministério da Saúde, além da propagação de fake news sobre a pandemia do novo coronavírus.

O militar foi citado nos depoimentos dos vendedores de vacinas Luiz Paulo Dominguetti e Cristiano Carvalho, da Davati Medical Supply, e do reverendo Amilton Gomes de Paula.

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