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Alckmin volta a prometer privatizações e cita a EBC: “TV de Lula”

Durante sabatina, candidato à Presidência da República ainda defendeu o projeto que quer facilitar o uso do agrotóxico no Brasil

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
geraldo construção
1 de 1 geraldo construção - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Durante sabatina realizada na manhã desta segunda-feira (6/8), a Coalizão pela Construção – que reúne 26 das mais importantes entidades da indústria da construção civil do Brasil – cobrou “segurança para que os empresários possam investir” do próximo presidente da república. O presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), segundo a falar com o setor, prometeu um ajuste fiscal “rápido” para tentar zerar o déficit primário do país, reformas e mais privatizações.

“Vou fazer sim a Reforma do estado. Essa é uma das quatro reformas que eu quero fazer, além da Reforma Política, Previdenciária e Tributária. Precisamos ainda da ajuda da iniciativa privada, mais privatizações. Nós temos 146 empresas estatais, até a TV do Lula está aí, não tem audiência nenhuma, foram para a Justiça pra discutir quem vai ser o diretor”, afirmou, em referência à Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).

Para agradar o público presente, Alckmin falou muito em economia, investimento e desburocratização. “É preciso ter confiança para ter investimento. Se a economia está no rumo certo o resultado será positivo”, garantiu. Questionado sobre a possibilidade de regredir na Reforma Trabalhista, já que o Solidariedade, um dos partidos que apoiam o candidato, quer a volta do imposto sindical, ele bateu o pé e disse que não.

O Brasil tem 17 mil sindicatos, não é razoável tudo isso. A forma de financiamento dos sindicatos, trabalhadores que devem decidir, o governo não deve se envolver nisso, sou totalmente contra o imposto sindical 

Geraldo Alckimin (PSDB)

Muito aplaudido pelos presentes, em especial quando garantiu o uso do FGTS para que o trabalhador compre sua casa própria, o ex-governador de São Paulo citou ainda o Projeto de Lei nº 6299, que tramita no Congresso Nacional e busca facilitar o uso do agrotóxico no Brasil. “Falam muito em Lei do Veneno e não é nada disso. Por exemplo, tem um produto novo lá na Europa  e demora 9 anos aqui para ser aprovado. Precisamos simplificar tudo”, afirmou.

“Defendo, na verdade, é a Lei do Remédio, não é Lei do Veneno. Quando você precisa cuidar da saúde do animal você não dá um remédio? Precisamos ter defensivo agrícola para proteger a planta também. Precisamos de defensivos mais modernos, que causem menos problemas para a saúde, menos problemas para o meio ambiente. O que não se pode admitir é a morosidade. Todo cuidado com o meio ambiente, claro, mas menos a burocracia e quero reduzir prazos”, avalia o tucano.

Antes de Alckmin, a primeira presidenciável a falar com os empresários da Coalizão pela Construção foi Marina Silva (Rede). À tarde, outros presidenciáveis falarão na sabatina: Ciro Gomes (PDT), Álvaro Dias (Podemos) e Henrique Meireles (MDB).

No último sábado (4/8), o PSDB confirmou a candidatura do presidente do partido e ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, à Presidência da República. Dos 290 votantes, 288 aprovaram a candidatura de Alckmin. Houve apenas um voto contra e uma abstenção. A senadora Ana Amélia (PP-RS) será a vice na chapa.

Na ocasião, Alckmin disse que quer ser presidente para “unir o país e recuperar a dignidade roubada dos brasileiros”. Ele defendeu ainda a reforma política, a diminuição do tamanho do Estado e a simplificação tributária para destravar a economia.

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