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Ajuda da China para vacinas é “bem-vinda”, diz presidente da Anvisa

Na terça-feira, o presidente da Câmara fez apelo ao governo chinês em prol de insumos e imunizantes contra a Covid-19

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Mariana Costa/Metrópoles
Barra Torres
1 de 1 Barra Torres - Foto: Mariana Costa/Metrópoles

Após agenda com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nesta quarta-feira (10/3), o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, avaliou positivamente a iniciativa do presidente da Câmara dos DeputadosArthur Lira (PP-AL), de acionar a China para ajudar na imunização brasileira.

Lira se reuniu na terça-feira (9/3) com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, e usou o agronegócio brasileiro para fazer um apelo ao governo chinês por vacinas contra a Covid-19.

“Faço esse apelo para que salvemos vidas de brasileiros, brasileiros que alimentam e salvam vidas de chineses com nossa produção agrícola”, escreveu Lira em carta. “Se nós não vacinarmos em massa a população brasileira, não sairemos dessa situação grave da pandemia. É importante que tenhamos acesso a todas as vacinas produzidas no mundo”, acrescentou.

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“Eu entendo que no momento difícil que nós atravessamos, qualquer ajuda é bem-vinda, desde que, é claro, seja qualificada, seja adequada ao momento que nós passamos. Então, a iniciativa do presidente Arthur Lira é muito boa e esperamos que frutifique, que dê bons resultados”, considerou Barra Torres.

“Eu acho que é o momento de lembrarmos sempre que o inimigo é um só, temos que nos unir contra esse inimigo”, continuou.

O presidente da Anvisa reforçou a importância da manutenção de medidas de proteção contra o novo coronavírus, enquanto a vacinação em massa não é atingida.

“A máscara, o distanciamento social e a higiene de mãos continuam sendo essenciais e vão continuar sendo essenciais durante muitos e muitos meses, mesmo estando o Brasil em uma situação — esperamos que esteja em breve  — bem favorável quanto à vacina.”

“Máscara, higienização de mãos e distanciamento vieram para ficar por um bom tempo”, ressaltou.

Barra Torres também recomendou que a população se vacine e afastou riscos de reações adversas causadas pelos imunizantes, alegando que a Anvisa, as fabricantes e o Ministério da Saúde monitoram a questão continuamente. “Não há nada de excepcional no surgimento de algum tipo de reação. O Brasil faz essa monitorização. Ninguém deve ter pé atrás em tomar a vacina. Todos nós estamos aqui porque tomamos vacina em alguma época. Refletir sobre usar ou não usar vacina me parece algo que não tem sentido”, afirmou.

Registro de vacinas

Sobre o pedido de registro definitivo da vacina da AstraZeneca, o chefe da Anvisa disse que o processo de registro definitivo do imunizante está se aproximando da fase final. A vacina recebeu autorização para uso emergencial, sendo um dos dois imunizantes em aplicação em território nacional.

“Prefiro não efetuar uma previsão em dias. Eu diria que está muito próximo, porque já é um processo que já vinha usando a ferramenta da submissão contínua, então gradativamente documentos iam sendo apresentados.”

No caso da Sputinik V, Barra Torres disse que ainda falta a apresentação de documentos sólidos e consubstanciados para que a análise seja feita.

Ele negou, porém, que o encontro com o presidente da República tenha tratado de outras vacinas. “O foco da nossa conversa foi, de fato, manifestar o nosso pedido de sanção à 1.026 (MP que dá sete dias para a Anvisa aprovar emergencialmente algum imunizante).”

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