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Abertura do processo de impeachment de Pimentel é autorizada em MG

Comissão da Assembleia Legislativa do estado vai analisar se aceita pedido. Solicitação anterior foi arquivada em maio de 2017

atualizado

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Reprodução/Estadão
ELEIÇÕES 2014
1 de 1 ELEIÇÕES 2014 - Foto: Reprodução/Estadão

O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Adalclever Lopes (MDB), autorizou a abertura de um processo de impeachment contra o governador do estado, Fernando Pimentel (PT). O pedido foi apresentado no último dia 9 pelo advogado Mariel Marley, por atraso nos repasses dos chamados duodécimos orçamentários, recursos que são enviados mensalmente pelo Poder Executivo para Legislativo, Judiciário, Defensoria e Ministério Público.

A Mesa-Diretora da Assembleia já leu a solicitação e, agora, uma comissão será indicada por líderes dos partidos para analisar o pedido e emitir um parecer, que pode ser favorável ou contrário ao impeachment. O passo seguinte é a votação desse parecer.

A leitura do pedido de impeachment de Pimentel foi feita pelo primeiro vice-presidente da Assembleia Legislativa, Lafayette Andrada (PRB). “A comissão será formada e analisará se houve ou não irregularidade”, disse. A expectativa dele é que a comissão esteja funcionando em 15 dias.

O líder do governo Pimentel na Assembleia, Durval Ângelo (PT), afirmou que o pedido de impeachment foi uma “surpresa”. “Entendemos que os requisitos legais não estão presentes nesse pedido”, disse.

O pedido anterior do advogado Mariel Marley, feito em maio do ano passado, foi arquivado pelo presidente da assembleia. A motivação era o uso indevido de depósitos judiciais.

Segundo o próprio líder de Pimentel na assembleia, no entanto, as relações entre Adalclever e secretarias do governo já não são tão boas. “Não dá para tapar o sol com a peneira”, disse o parlamentar, que negou haver desgaste pessoal entre Pimentel e Adalclever.

Senado
O PT e a ala do MDB de Minas ligada a Adalclever já vêm se estranhando pelo menos desde o início das negociações para formação da chapa para a disputa pelo governo mineiro. A possibilidade da presidente cassada Dilma Rousseff (PT) ser lançada para uma das duas vagas do estado para o Senado nas eleições de outubro teria abalado ainda mais a relação. O MDB estaria interessado em ambas. Uma, inclusive, já teria Adalclever como pré-candidato.

O líder do bloco de oposição na assembleia, Gustavo Correia (DEM), afirmou que a leitura do pedido não teve motivação política. “Vamos mostrar aos mineiros o que está errado no governo Pimentel”, disse.

Procurada pela reportagem, a assessoria do governador informou que ele não irá se pronunciar.

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