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Votação do 2º turno da Previdência fica para 6 de agosto, diz Frota

Ministro licenciado da Casa Civil, Onyx Lorenzoni sustenta, entretanto, que o governo ainda tenta terminar análise antes de 18 de julho

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Alexandre Frota e Rodrigo Maia
1 de 1 Alexandre Frota e Rodrigo Maia - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O segundo turno da votação da reforma da Previdência ficará para o segundo semestre, garantiu, na tarde desta sexta-feira (12/07/2019), o coordenador de bancada do PSL na Comissão Especial da Reforma, Alexandre Frota (SP). Segundo o deputado, a data para o retorno da análise da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 6/2019 é 6 de agosto.

Apesar da vontade do governo e do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) de terminar a tramitação da PEC nº 6/2019 até 18 de julho, data de início do recesso legislativo, partidos do Centrão estão desmobilizados para ficar em Brasília e manter o quórum alto – condição básica para evitar que sejam aprovadas alterações significativas no texto-base, o que poderia reduzir muito a economia prevista.

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse à reportagem, contudo, que o governo ainda “aguarda” a articulação de lideranças partidárias com os deputados das respectivas siglas.

O líder da maioria na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PE), afirmou que o primeiro turno será encerrado nesta sexta (12/07/2019) e que “provavelmente” o segundo começaria no segundo semestre. “Não teria deputado na Casa”, afirmou.

Deputados do Centrão afirmam que a maioria dos partidos gostaria de prosseguir com a votação e encerrar tudo até 18 de julho.

Entretanto, o PP e o PL estariam travando o acordo, por não terem recebido as emendas estaduais prometidas pelo governo.

O projeto de lei do Congresso Nacional (PLN) que deveria ser enviado pelo Palácio do Planalto, o qual libera um crédito suplementar extra para as bases parlamentares, não teria sido enviado.

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