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Sítio de Atibaia pode virar Museu de Combate à Corrupção

Projeto prevê que Sítio Santa Bárbara será gerenciado e mantido pelo Ministério da Cultura

atualizado

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CARLOS NARDI/WPP/ESTADÃO CONTEÚDO
Sítio em Atibaia frequentado por Lula
1 de 1 Sítio em Atibaia frequentado por Lula - Foto: CARLOS NARDI/WPP/ESTADÃO CONTEÚDO

Pivô do terceiro processo contra o ex-presidente Lula em âmbito da Lava-Jato, o sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), pode virar um Museu Nacional de Combate à Corrupção. É o que prevê o Projeto de Lei 10.398/2018, de autoria do deputado Major Olímpio (PSL-SP). Em caso de aprovação, a responsabilidade das despesas e manutenção do museu seria do Ministério da Cultura. O projeto prevê ainda que os bens ilícitos decorrentes de processos criminais de corrupção poderão integrar o acervo do museu.

De acordo com Olímpio, a iniciativa reflete um momento triste da história, porém o espaço buscará imitar iniciativas de outros museus mundo afora, como há em Los Angeles e Washington. “No projeto, aponto outras peças que possam ser significativas para a mostra como automóveis, quadros, barcos, helicópteros comprados com dinheiro da corrupção para ser um símbolo para a população, se Deus quiser, de um passado triste”, afirmou o parlamentar.

O processo em questão investiga se Lula recebeu propina da Odebrecht e da OAS em forma de reformas no Sítio em Atibaia, no interior de São Paulo, como contrapartida a contratos dessas empreiteiras com a Petrobras. Conforme a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), as melhorias no imóvel totalizaram R$ 1,02 milhão.

Na ação, o ex-presidente foi denunciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em maio de 2017, e se tornou réu na ação em agosto. O petista nega as acusações e diz não ser o dono do imóvel, que está no nome de sócios de um dos filhos do ex-presidente, da família do ex-prefeito de Campinas Jacó Bittar. Lula afirma, ainda, que todos os bens que pertencem a ele estão declarados à Receita Federal.

Lula está preso na sede da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, para cumprir a pena de doze anos e um mês em virtude da condenação em segunda instância no processo que envolve um triplex no Guarujá (SP).

Procurado pelo Metrópoles a assessoria do Instituto Lula disse que não comentaria sobre a proposta apresentada pelo deputado.

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