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Onyx tatuou versículo bíblico para não esquecer do “erro” com caixa 2

Em entrevista, ele disse que o mais importante era “se resolver com Deus”. Onyx fez a tatuagem após admitir publicamente a irregularidade

atualizado

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Reprodução/TV Band
tatuagem onyx
1 de 1 tatuagem onyx - Foto: Reprodução/TV Band

O futuro chefe da Casa Civil no governo de Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, contou, em entrevista ao Canal Livre, da Band, que mandou tatuar no braço o versículo bíblico (João 8:32): “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Ele explicou ter feito a tatuagem para se lembrar que errou ao ter aceitado caixa 2 em sua campanha.

“Fiz isso para que eu nunca mais erre. Isso é para me lembrar do dia que errei”, disse. “Isso é para mim, não é para sair por aí mostrando”, declarou, enquanto exibia a inscrição gravada no corpo.

Onyx contou que a tatuagem foi feita em 2016, quando foram divulgadas as notícias de que havia recebido R$ 100 mil, por meio de caixa 2, na campanha para deputado em 2014. Ele enfrenta ainda outra investigação: a de ter recebido em 2012, também via caixa 2, R$ 100 mil da JBS.

“Quando isso aconteceu, sofri muito. Para quem tem a vida que tenho, foi muito doloroso. É muito difícil alguém reconhecer publicamente um erro. Mas, dentro do que acredito, eu teria de fazer isso. Depois que fiz e pude me sentir em paz, eu fiz uma coisa aqui”, disse Onyx, arregaçando a manga do paletó e mostrando a tatuagem.

Na entrevista, Onyx nega que houve, de sua parte, um ato de corrupção. “Respeito quem não tem fé, mas sou um cara de fé. Então, para mim, o mais importante era me resolver com o meu Deus. Pode olhar nos meus olhos, aqui tem a verdade. Nunca temi a verdade”, disse o ministro da transição.

“Eu tenho 24 anos de vida pública sem um arranhão”, disse Onyx, que não considerou seu ato como “corrupção”. Segundo ele, não houve dolo.

Transação atípica
O versículo tatuado por Onyx é usado pelo presidente eleito em várias entrevistas. Ao comentar a movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão na conta do ex-motorista do senador eleitor Flávio Bolsonaro, o futuro chefe da Casa Civil defendeu investigações, mas disse que há muito barulho em torno do assunto.

Dessa movimentação, um cheque de R$ 24 mil foi dado para a futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

“O funcionário é lá do gabinete do filho. Certo, é o filho do presidente. Agora, há um certo estardalhaço para além do que acho que é necessário ser feito. E há sempre uma tentativa de desagastar a imagem do presidente eleito.”

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