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Mesmo indiciado pela PF, ministro do Turismo permanecerá no cargo

A interlocutores, Bolsonaro teria ponderado que ainda há a fase do MP na investigação que poderá ou não iniciar ação penal

atualizado

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VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL
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1 de 1 Bolsonaro-e-Marcelo-Álvaro-Antônio - Foto: VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL

Mesmo indiciado no inquérito que apura o uso de candidaturas laranjas nas eleições do PSL, em Minas Gerais, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), continuará no cargo. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) informou tal decisão a auxiliares na manhã desta sexta-feira (04/10/2019), logo após a divulgação da notícia sobre a conclusão do procedimento por parte da Polícia Federal.

A interlocutores, o mandatário do país disse que é necessário ver se o Ministério Público oferecerá denúncia contra o ministro e que, por ora, Marcelo permanece no comando da pasta do Turismo. “O presidente aguardará o desenrolar do processo. O ministro permanece no cargo”, comunicou o porta-voz da Presidência da República, Otavio Rêgo Barros.

Apesar de mantê-lo no cargo, o governo vai acompanhar com cautela a apresentação que será feita pelo Ministério Publico de Minas Gerais sobre o caso, na tarde desta sexta-feira, em Belo Horizonte.

Marcelo Álvaro Antônio foi indiciado pela PF por suspeita dos crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa. O chefe da do Turismo é acusado de envolvimento no esquema de laranjas do PSL, durante as eleições de 2018.

O relatório policial foi enviado nesta sexta-feira ao Ministério Público de Minas Gerais. O indiciamento serve como base para que o MP decida se oferece ou não denúncia à Justiça contra o ministro de Bolsonaro.

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