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Irmã Dulce: governo paga viagens de 7 senadores e 12 deputados

Ida à canonização da primeira santa brasileira, no Vaticano, em Roma, reunirá comitiva dos três Poderes. Mourão representará Bolsonaro

atualizado

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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Maia e Alcolumbre
1 de 1 Maia e Alcolumbre - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A comitiva que representará o governo brasileiro na cerimônia de canonização de Irmã Dulce na Santa Sé, na Cidade do Vaticano, na Itália, será capitaneada pelo vice-presidente, Hamilton Mourão, e terá os chefes do Legislativo e do Judiciário e 19 parlamentares.

A Secretaria de Imprensa da Presidência da República ainda não informou o quanto será gasto com a viagem. Os nomes dos representantes do governo brasileiro foram oficializados no Diário Oficial da União desta quinta-feira (10/10/2019).

Sete senadores, 12 deputados federais e o secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Alexandre Baldy, compõem as comitivas oficias do Congresso. Baldy viaja a convite do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e disse que pagará suas despesas.

Integrantes da comitiva que viajam acompanhados de suas mulheres – caso de Mourão, Alcolumbre e Maia – informaram que as despesas serão pagas separadamente. Maia e Alcolumbre afirmaram que ficarão hospedados na Embaixada do Brasil em Roma. Alcolumbre afirmou ainda que não receberá as diárias a que teria direito. Segundo regras da Câmara e do Senado, a diária para deputados é de US$ 428 e para senadores, de US$ 416.

O ex-presidente da República José Sarney, o procurador-geral da República, Augusto Aras, o embaixador do Brasil na Santa Sé, Henrique da Silveira Sardinha Pinto, e o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), que também participam da cerimônia de canonização, disseram que pagarão a viagem do próprio bolso. A canonização de Irmã Dulce será realizada na manhã de domingo na Praça de São Pedro, no Vaticano.

O custo da viagem de Augusto Aras chegou a ser definido em R$ 67,5 mil ao cofres do Ministério Público Federal (MPF). Depois, no entanto, o procurador-geral da República afirmou que iria custear suas despesas com recursos próprios. Pelas estimativas do próprio MPF, a passagem de Aras em classe executiva sairia por R$ 22,1 mil.

O procurador-geral também abriu mão de sete diárias que a Procuradoria custearia, no valor de R$ 13,6 mil. Viajam com ele os subprocuradores-gerais Alcides Martins e Maria das Mercês Gordilho Aras, mulher do PGR. Aras pediu licença do cargo entre os dias 9 e 15 de outubro para representar a instituição no evento no Vaticano.

Na semana passada, Rodrigo Maia disse que o compromisso no Vaticano não atrapalharia o andamento dos trabalhos da Câmara, já que o evento aconteceria em dias em que os deputados normalmente não estão em Brasília.

No Senado, porém, a viagem de parlamentares causou ruído na agenda da reforma da Previdência, que já havia sido comprometida pelo impasse em torno da liberação de recursos para estados e municípios.

Veja quem são os deputados e senadores que viajam para a Itália:

Deputados

André Fufuca (PP-MA)

Celio Studart (PV-CE)

Elmar Nascimento (DEM-BA), líder do DEM

José Rocha (PL-BA), líder do PL

Daniel Almeida (PCdoB-BA), líder do PCdoB

Adolfo Viana (PSDB-BA)

Arthur Oliveira Maia (DEM-BA)

Eduardo da Fonte (PP-BA)

Flávio Nogueira (PDT-PI)

Leur Lomanto Júnior (DEM-BA)

Nelson Pellegrino (PT-BA)

Paulo Azi (DEM-BA)

Senadores

Jaques Wagner (PT-BA)

Angelo Coronel (PSD-BA)

José Serra (PSDB-SP)

Weverton (PDT-MA)

Roberto Rocha (PSDB-MA)

Elmano Férrer (PODEMOS-PI)

Ciro Nogueira (PP-PI)

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