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Governadores do Amapá e do Maranhão pedem ajuda para conter incêndios

Os nove representantes da Amazônia Legal se reunirão nesta terça-feira (27/08/2019) com o presidente Jair Bolsonaro (PSL), em Brasília

atualizado

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Marcelo Loureiro/Secom
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1 de 1 ministro licitação - Foto: Marcelo Loureiro/Secom

Os governadores do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), e do Amapá, Waldez Góes (PDT), oficializaram nesta segunda-feira (26/08/2019), pedido de apoio das Forças Armadas nas ações de combate a incêndios na Floresta Amazônica em seus respectivos estados. Até então, somente sete estados da Amazônia Legal haviam feito a solicitação e já contam com as ações da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para o combate ao fogo.

Todos os nove governadores da Amazônia Legal se reunirão nesta terça-feira (27/08/2019) com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) no Palácio do Planalto. Somente os dois governadores ainda não haviam aderido à força-tarefa federal criada na semana passada pelo mandatário do país.

Até agora, a atuação das tropas federais na Amazônia Legal já foi autorizada para os estados de Rondônia, Roraima, Pará, Tocantins, Mato Grosso, Acre e Amazonas. Com o pedido, Amapá e Maranhão podem entrar na lista ainda nesta segunda-feira.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinou na última sexta-feira (23/08/2019) decreto que autoriza o uso das Forças Armadas (FAB) para GLO e ações subsidiárias nas áreas de fronteira, nas terras indígenas, em unidades federais de conservação ambiental e em outras áreas da Amazônia Legal.

A FAB vai atuar em coordenação com órgãos de controle ambiental e de segurança pública, que já trabalham em nível estadual, para combater os crimes ambientais. A força já começou a atuar nesse domingo (25/08/2019), com o envio de duas aeronaves C-130 Hércules, próprias para combater incêndios, a Porto Velho (RO). O equipamento é composto por cinco tanques de água, que comportam até 12 mil litros, e dois tubos que se projetam pela porta traseira do avião.

Cerca de 400 militares vão atuar inicialmente nas operações de combate a incêndios e atendimento à população exposta a risco, bem como na repressão de atos ilícitos ambientais.

De acordo com o Palácio do Planalto, serão liberadas nos próximos dias as primeiras parcelas dos R$ 28 milhões que servirão para pagar as contas da atividade extraordinária – verba que estava contingenciada. A GLO vai vigorar até o dia 24 de setembro. A cobertura abrange 5,2 milhões de km², ocupando 61% do território nacional.

Um levantamento recente da americana NASA e da agência espacial europeia estima em 400 bilhões a população de árvores adultas na Amazônia.

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