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Deputado do PSL pede na PGR prisão preventiva de Greenwald

Felipe Barros, do Paraná, afirma que o jornalista é responsável por divulgar material de origem criminosa

atualizado

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Felipe-Barros
1 de 1 Felipe-Barros - Foto: Divulgação

O deputado federal Felipe Barros (PSL-PR) protocolou, nesta sexta-feira (26/07/2019), junto à Procuradoria-Geral da República (PGR), um pedido de prisão temporária contra o jornalista Glenn Greenwald, fundador do site The Intercept Brasil.

O parlamentar explica, em sua conta no Twitter, a denúncia que fez contra o jornalista: “A linha é tênue. Jornalistas têm sigilo da fonte. É verdade. Liberdade de imprensa é um valor norteador da democracia. Também é verdade. Agora, se você recebe e divulga um material, sabendo que tem origem criminosa, você se torna, no mínimo, partícipe”.

Barros também apresenta quatro motivos que, para ele, seriam suficientes para justificar a prisão temporária de Greenwald, a quem se refere como “Greenfraude”.

“Greenfraude”
Segundo o parlamentar, o “jornalista disse, tempos atrás, que tinha preocupação com a integridade do hacker. Ou seja, agiam deliberadamente em conjunto; o hacker assumiu que mantinha diálogos com ‘Greenfraude’ e que passou os diálogos a ele sem cobrar nada. Porém, o advogado de um dos hackers disse que seu cliente iria vender o suposto material para o PT; Coaf identificou R$ 630 mil em transações suspeitas dos presos; e a PF encontrou R$ 100 mil, em notas vivas, na casa de outro preso”.

“Faz-se necessária, portanto, a devida apuração da relação entre ‘Greenfraude’ e os hackers”, afirmou o deputado.

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