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Com boné à la Trump em destaque, Bolsonaro faz live mais curta do ano

Presidente apareceu de traje hospitalar e apenas falou de algumas ações do governo que considera “coisa boa”

atualizado

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Reprodução/Facebook
live bolsonaro hospital
1 de 1 live bolsonaro hospital - Foto: Reprodução/Facebook

De traje hospitalar, voz ofegante, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) fez uma transmissão ao vivo de pouco mais de três minutos, na noite desta quinta-feira (12/09/2019), em São Paulo. A justificativa para a aparição-relâmpago, que destoa das longas lives semanais do presidente, é a restrição médica. “Para não quebrar a rotina, temos muita coisa boa para informar ao Brasil”, disse.

Na mesa, em destaque bem à frente, Bolsonaro fez questão de posicionar um boné que adapta ao Brasil o lema de campanha do norte-americano Donald Trump – Make America Great Again virou Make Brazil Great Again, um acessório que já foi muito usado pelo filho “03”, Eduardo Bolsonaro, que o presidente brasileiro quer fazer embaixador nos Estados Unidos.

A Presidência da República chegou a informar que o porta-voz, Otávio Rêgo Barros, substituiria o presidente, mas Bolsonaro publicou no Twitter, logo em seguida, que a transmissão seria adaptada.

No último domingo (08/09/2019), Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia para a correção de uma hérnia no abdômen, no Hospital Vila Nova Star, na capital paulista. Foi a quarta intervenção relacionada ao atentado sofrido em Juiz de Fora (MG) no ano passado, durante campanha eleitoral. A previsão de alta é de 10 dias após a cirurgia.

Entre os temas pontuados como conquistas por Bolsonaro, está a assinatura da medida provisória chamada de MP da Liberdade Estudantil, que autoriza o Ministério da Educação (MEC) a emitir carteirinhas digitais para os estudantes do país.

Outro assunto comentado foi a criação de uma pensão vitalícia para crianças com microcefalia relacionada ao vírus zika, também instituída na semana passada.

Caso a live fosse feita em condições normais, Bolsonaro afirmou que apresentaria informações sobre apreensão de cocaína no governo. “Com toda certeza, tem ligação direta com o número de mortes no Brasil. Mais droga apreendida, menos mortes”, limitou-se a dizer.

Antes de encerrar a transmissão ao vivo, o presidente agradeceu mais uma vez aos médicos Luiz Henrique Borsato e Antonio Luiz Macedo, que o atenderam na ocasião da facada que levou no dia 6 de setembro de 2018.

“Agradeço a esses dois profissionais pela minha vida. A Deus, em primeiro lugar. Nós temos uma missão: ajudar a mudar o destino desse grande país chamado Brasil. A todos vocês, meu muito obrigado pela oportunidade. Até quinta-feira, para uma live com boas notícias, como sempre estamos fazendo”, finalizou.

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