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Bolsonaro faz cirurgia de emergência e passa bem, diz hospital

Presidenciável teve aderência nas paredes intestinais e precisou ser submetido à nova intervenção. O candidato foi esfaqueado semana passada

atualizado

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1 de 1 Bolsonaro-se recuperando - Foto: DIVULGAÇÃO

O presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, foi submetido na noite desta quarta-feira (12/9) a uma operação de emergência no centro cirúrgico do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O procedimento teve início pouco depois das 22h e terminou por volta de 0h15 desta quinta-feira (13).

A cirurgia teve por objetivo solucionar aderência nas paredes intestinais do paciente. O presidenciável foi operado na última quinta-feira (6), em Juiz de Fora (MG), após ser vítima de um atentado: Bolsonaro foi esfaqueado no abdômen. A nova operação correu sob a responsabilidade do gastroenterologista Antônio Macedo. Apoiadores do candidato permaneceram na unidade de saúde enquanto o procedimento era realizado. De acordo com o Hospital Albert Einstein, a cirurgia foi bem-sucedida.

Confira a nota divulgada pela comunicação da unidade de saúde:

“O candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro continua internado na unidade de cuidados semi-intensivos do Hospital Israelita Albert Einstein. Evoluiu agora com distensão abdominal progressiva e náuseas, foi submetido a uma tomografia de abdômen que evidenciou presença de aderência obstruindo o intestino delgado. Foi indicado o tratamento cirúrgico, que está sendo realizado neste momento.
Dr. Antônio Luiz Macedo, cirurgião
Dr. Leandro Echenique, clínico e cardiologista
Dr. Miguel Cendoroglo, diretor-superintendente do Hospital Israelita Albert Einstein.”

Por volta de 0h15, em novo comunicado, o hospital informou:

“Caros, a cirurgia do candidato à Presidência Jair Bolsonaro terminou há pouco e foi bem-sucedida. Mais detalhes divulgaremos no boletim de amanhã (13), às 10h”.

De acordo com o boletim médico divulgado pela unidade de saúde por volta das 19h desta quarta, o candidato continuava com distensão abdominal (inchaço na barriga), identificada pela manhã, e “manteve a alimentação parenteral (endovenosa) exclusiva”. Com esse quadro, a ingestão de alimentos sólidos precisou ser suspensa. Conforme pontuado pela equipe médica, “a reintrodução da alimentação por via oral dependerá da evolução do paciente”.

Bolsonaro ainda recebia as “medidas de prevenção de trombose venosa, sem apresentar febre ou outros sinais de infecção”. Desde o dia 7 de setembro, quando foi internado na unidade de saúde paulista, o político apresentava constante melhora no processo de recuperação. Nessa terça-feira (11), o parlamentar saiu da unidade de terapia intensiva (UTI) e passou para a área de cuidados semi-intensivos, onde é mantido.

O ataque
No último dia 6, o postulante do PSL ao Palácio Planalto foi esfaqueado no meio de uma multidão de apoiadores durante ato de campanha em Juiz de Fora. O responsável pelo atentado é Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos. Após atacar o presidenciável, o agressor foi contido e preso em flagrante. O homem está detido desde sábado (8) em um presídio federal de segurança máxima, em Mato Grosso do Sul.

Depois do atentado, Jair Bolsonaro foi levado para a Santa Casa de Misericórdia do município mineiro. Lá, passou por procedimento cirúrgico na região abdominal, onde sofreu a lesão. No dia seguinte, foi encaminhado para o Hospital Albert Einstein para dar continuidade ao tratamento. O militar da reserva do Exército ainda deve passar por outra cirurgia de grande porte para reconstrução do trato intestinal.

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