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Bolsonaro: “Brasil não pode ser país do turismo gay. Temos famílias”

Presidente ainda disse que “quem quiser vir aqui fazer sexo com uma mulher, fique à vontade”. Fala foi repudiada nas redes sociais

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
1 de 1 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) falou a respeito da recusa do Museu de História de Nova York em sediar o evento organizado pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, que faria uma homenagem a ele. O chefe do Executivo disse ter ficado com uma imagem de ser homofóbico na esfera internacional.

De acordo com ele, ao apontar a existência de um suposto “kit gay” começou a “tomar pancada do mundo todo”. “Eu comecei a assumir essa pauta conservadora. Essa imagem de homofóbico ficou lá fora”, afirmou. Para Bolsonaro, essa situação não atrapalha os investimentos. “O Brasil não pode ser um país do mundo gay, do turismo gay. Temos famílias”, comentou.

O presidente ainda continuou: “Quem quiser vir aqui fazer sexo com uma mulher, fique à vontade. Agora, não pode ficar conhecido como paraíso do mundo gay aqui dentro”. A fala do chefe do Executivo repercutiu negativamente nas redes sociais e em entidades feministas, que repudiaram as declarações e intitularam como “incentivo ao turismo sexual”.

Bolsonaro acredita, ainda, que o cancelamento do jantar para homenageá-lo no museu está ligado ao fato de ele ser aliado do presidente norte-americano, Donald Trump.

“Eu recebo [a homenagem] na praia, numa praça pública. Não é o museu que está me homenageando. O que houve foi pressão do governo local, que é Democrata, e eu sou aliado do Donald Trump”, completou.

 

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