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Após criticar Bolsonaro, Witzel perde apoio do PSL no RJ

Maior bancada da Assembleia Legislativa, partido do presidente da República desembarca da base do governador, que cobiça cargo do presidente

atualizado

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JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
WILSON WITZEL VOTA NO RIO.
1 de 1 WILSON WITZEL VOTA NO RIO. - Foto: JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Maior partido da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), com 12 deputados, o PSL anunciou nesta segunda-feira (16/09/2019) o desembarque da base do governo de Wilson Witzel (PSC). A legenda, comandada no Rio pelo senador Flávio Bolsonaro, era a principal sustentação do governador, que foi eleito na esteira do bolsonarismo. A discordância se deu justamente por Witzel ter feito críticas ao presidente Jair Bolsonaro em entrevista à Globonews e afirmado que quer concorrer à Presidência da República em 2022.

A ordem foi dada por Flávio após a entrevista, na qual Witzel também negou que sua vitória eleitoral tenha se dado por causa da onda bolsonarista. Ele tinha 1% das intenções de voto no início do período eleitoral, segundo os principais institutos de pesquisa.

A bancada já vinha insatisfeita com o governador, que há alguns meses tenta se desvencilhar do PSL a fim de marcar posição para uma eventual disputa contra Bolsonaro. Isso se deu tanto na distribuição de cargos no governo quanto na relutância em apoiar a pré-candidatura à prefeitura do Rio do deputado estadual Rodrigo Amorim, que é do partido do presidente.

Os parlamentares do PSL terão que abandonar os cargos que ocupam na gestão Witzel, o que também inclui a vice-liderança do governo na Alerj, ocupada atualmente por Alexandre Knoploch – que criticava publicamente a postura política do governador, mesmo sendo seu representante na Casa. Ao jornal O Estado de S. Paulo, ele disse em agosto que Witzel deveria “ter caráter” e apoiar o PSL na eleição municipal.

A bancada do PSL se reuniu nesta segunda-feira, quando bateu o martelo sobre o desembarque do governo. Uma nota assinada pelo líder da sigla na Assembleia, Dr. Serginho, diz que a saída da base de Witzel se dá “por discordar de posicionamentos políticos do governador. Os 12 deputados do partido reiteram o compromisso com o Estado do Rio de Janeiro”.

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