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Policial chamou torcedor do Fluminense de “petista” antes de matá-lo

Segundo denúncia apresentada à Justiça, o MP-RJ considera que o policial agiu por estar inconformado com posições políticas das vítimas

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1 de 1 Imagem mostra policial penal acusado de matar torcedor do FLuminense - Metrópoles - Foto: Reprodução / Redes sociais

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) denunciou, nesta terça-feira (11/4), o policial penal Marcelo de Lima acusado de matar um torcedor do Fluminense. Thiago Leonel Fernandes da Motta, 40 anos, morreu após ser baleado pelo agente em um bar.

Além dele, o também torcedor do Fluminense Bruno Tonini, de 38 anos, ficou ferido. Ele segue internado na unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital do Rio de Janeiro, em estado grave.

O órgão ministerial considerou que os crimes foram praticados por motivo torpe, em razão do inconformismo de Marcelo com as posições políticas expressadas pelas vítimas. De acordo com o MP, a confusão começou quando o policial penal, que é vascaíno, disse que “petista é igual flamenguista, tudo burro e ladrão”.

De acordo com a denúncia, Thiago, torcedor do Fluminense, questionou Marcelo sobre as ofensas, o que gerou uma discussão entre eles. O caso aconteceu após o primeiro jogo da final do Campeonato Carioca entre Flamengo e Fluminense, no dia 1º de abril, em bar na região do Maracanã.

O MP considera que o policial, com vontade livre e consciente de matar, efetuou disparos de arma de fogo contra as vítimas, causando a morte de Thiago e “só não matando a outra pessoa por circunstâncias alheias à sua vontade”. No momento do crime, o bar estava cheio de torcedores.

A denúncia também considera que os crimes foram praticados mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas, pegas desprevenidas pela ação inesperada do denunciado. Se a denúncia for aceita pela Justiça, o policial responderá pelo crime de homicídio triplamente qualificado.

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Quadro de saúde

De acordo com o último boletim médico do Hospital Badim, onde está internado, Bruno Tonini teve evolução clínica positiva, mas segue internado na unidade de terapia intensiva em estado grave.

Diante da gravidade dos ferimentos gerados por quatro disparos de arma de fogo, Bruno perdeu um dos rins e partes do fígado e dos intestinos grosso e delgado.

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