metropoles.com

Polícia Civil conclui inquérito sobre chacina de Campinas

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o crime foi “premeditado e de caráter passional”

atualizado

Compartilhar notícia

DENNY CESARE/ESTADÃO CONTEÚDO
chacina, campinas, réveillon
1 de 1 chacina, campinas, réveillon - Foto: DENNY CESARE/ESTADÃO CONTEÚDO

Depois de 25 dias, a Polícia Civil de Campinas (SP) concluiu o inquérito da chacina que tirou a vida de 12 pessoas da mesma família na noite de réveillon. No entanto, não foi descoberta a origem da arma usada por Sidnei Ramis de Araújo nas execuções.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o crime foi “premeditado e de caráter passional”. O assassino matou o filho, a ex-mulher e outros 10 parentes dela.

De acordo com as investigações, Sidnei Ramis não contou com comparsas ou coautores e matou todas as vítimas com a mesma arma. “Mesmo com as inúmeras diligências realizadas, não foi possível identificar a origem da arma de fogo, uma vez que não há qualquer registro, em todos os bancos de dados pesquisados, estaduais e federais”, diz nota enviada pela secretaria de Segurança.

A tragédia
Sidnei Ramis de Araújo invadiu uma casa em Campinas antes da virada do ano e matou a ex-mulher, o filho de 8 anos e outras 10 pessoas, a maioria parentes da ex. Em seguida, ele se matou. Os dois brigavam na Justiça pela guarda do menino.

O crime foi registrado como homicídio qualificado seguido de suicídio. Segundo o boletim de ocorrência, Sidnei carregava 10 bombas caseiras. Não foi especificado se os explosivos estavam em uma mochila ou amarrados ao corpo dele.

Compartilhar notícia