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Polícia caça “Zé do Rolo”, que construiu prédios que caíram na Muzema

Até agora, 20 corpos foram resgatados pelo Corpo de Bombeiros. Ainda há quatro desaparecidos

atualizado

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OSE LUCENA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADAO CONTEUDO
Imagem colorida de tragédia de Muzema - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de tragédia de Muzema - Metrópoles - Foto: OSE LUCENA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADAO CONTEUDO

A Polícia Civil do Rio de Janeiro está à procura de José Bezerra de Lira, conhecido na comunidade da Muzema como “Zé do Rolo”, de 42 anos. Ele é apontado por investigadores como o responsável pela construção dos dois prédios na comunidade que desabaram na última sexta-feira (12/04/19), provocando a morte de pelo menos 20 pessoas. Quatro estão desaparecidas.

Agentes de outros estados brasileiros foram alertados sobre as buscas. Há a suspeita de que “Zé do Rolo” tenha fugido para a divisa entre Paraíba e Pernambuco, onde nasceu e tem parentes.

Reprodução/O DIA
“Zé do Rolo” é procurado pela polícia

Segundo entrevista de um morador da comunidade para o jornal O DIA, “Zé do Rolo” é da favela do Rio das Pedras, vizinha à Muzema. Ele mantém outra construção irregular na localidade conhecida como “Areal”.

José Bezerra de Lira, de acordo com a investigação, contratou pessoal e comprou material para erguer os edifícios irregulares, e vinha lucrando com a venda dos apartamentos. Ele não foi mais visto no Rio após a tragédia.

Segundo moradores da Muzema, o Condomínio Figueiras do Itanhangá, onde ficavam os prédios, era uma espécie de “empreendimento fechado” dentro da comunidade, já que teria um esquema de administração independente do restante da favela, controlada por uma milícia.

Além de “Zé do Rolo”, dois corretores de imóveis são procurados pela polícia. Identificados nos anúncios de venda dos apartamentos, eles não foram encontrados, na quarta-feira (17/04/19), em seus endereços comerciais e residenciais, em Jacarepaguá.

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