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Traficante diz que matou italiana em Morro de São Paulo, na Bahia

Pamela Canzonieri teria convidado “Fabrício” para sua casa e, juntos, usaram cocaína. Apesar da confissão, ele não lembra dos detalhes

atualizado

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Divulgação
Pamela Canzonieri
1 de 1 Pamela Canzonieri - Foto: Divulgação

Um homem suspeito de assassinar a italiana Pamela Canzonieri em Morro de São Paulo, no litoral da Bahia, confessou nesta quinta-feira (24/11) que foi o autor do crime. A Secretaria de Segurança Pública do estado informou que o homem identificado como Antônio Patrício dos Santos, mais conhecido na região como “Fabrício”, vive na mesma rua em que Pamela morava e, de acordo com sua versão, foi convidado pela própria vítima para ir a sua casa.

No entanto, ele alega não se lembrar de detalhes do assassinato, já que teria se encontrado com a italiana após usar muita cocaína. O homem, que já tinha passagem por associação ao tráfico na mesma delegacia, foi capturado na noite de quarta-feira (23), e já tinha mandado de prisão expedido pela comarca de Valença.

De acordo com a delegada Argimária Soares Freitas, Fabrício atuava como traficante na região. “Ele foi indiciado pelo crime de associação ao tráfico e na época se limitava a esta prática criminosa. Durante o interrogatório referente a este novo crime percebemos que ele se tornou uma pessoa mais agressiva após a passagem pelo sistema prisional”, disse.

No local do crime, a polícia descobriu vestígios de consumo de droga e não identificou sinais de arrombamento. Os investigadores ainda vão comprovar a versão de Patrício dos Santo por meio de laudos da perícia.

O caso
Pamela tinha 39 anos e trabalhava como garçonete em Morro de São Paulo, um dos pontos mais paradisíacos do litoral da Bahia.

Seu corpo foi encontrado na última quinta-feira (17), e a autópsia determinou que a causa da morte foi “esganadura”, asfixia causada no pescoço com as mãos. Os restos mortais da vítima devem voltar à Itália nesta sexta (25).

Pamela era natural de Ragusa, na Sicília, onde amigos e parentes se reuniram nesta quinta para fazer uma procissão com velas em homenagem a ela e pedir “justiça”.

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