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PM que agrediu jovens tem problemas com vizinhas há tempos, diz comandante

Policial militar estava de folga quando entrou no apartamento das jovens e as agrediu com um cassetete. Batalhão investiga o caso

atualizado

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Policial militar de folga agride com cassete jovens que comemoravam o TCC
1 de 1 Policial militar de folga agride com cassete jovens que comemoravam o TCC - Foto: reprodução

O comandante do 6º Batalhão de Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), coronel Fernando, disse acreditar que o policial militar Marcio Hugen, que agrediu jovens universitárias com um cassetete na noite de segunda-feira (3/8), tinha desentendimentos com elas há bastante tempo.

“Aquela ocorrência aconteceu ontem [segunda-feira, na verdade], mas pelo o que a gente consegue entender, é um caso em que ele já tem um desentendimento pelos vizinhos há bastante tempo”, disse o comandante, em conversa com o Metrópoles realizada nessa terça-feira (4/8).

Marcio Hugen estava de folga quando entrou no apartamento em Lages (SC) e agrediu as mulheres, que comemoravam a aprovação em um TCC. As imagens, que viralizaram em redes sociais, foram gravadas por uma testemunha. “Para de bater nela, pelo amor de Deus”, diz uma das jovens, ao ver o PM agredir a mulher. Assista:

Coronel Fernando explicou que o policial militar está afastado da corporação desde o início da pandemia do novo coronavírus, uma vez que tem problemas cardiovasculares, o que pode aumentar os riscos de morte caso seja contaminado pela Covid-19. “Nesse momento da quarentena, os nervos estão à flor da pele”, contemporizou.

O comandante repreendeu a atitude de Marcio Hugen. “O policial não deveria em nenhum momento ter entrado naquele local. Ele estava em casa, estava até de pijama. Então, nós instauramos um inquérito policial e vamos apurar o caso”, afirmou o coronel.

O comandante do batalhão da Polícia Militar de Lages, no entanto, não antecipou possíveis penalizações contra o policial. Ele disse ser necessário, por exemplo, apurar se o cassetete usado durante as agressões é o da corporação ou do próprio Marcio Hugen.

“É complicado querer capitular legalmente uma situação dessa agora. Quem vai dizer isso será o encarregado no inquérito. Teve a situação, certo, que ele invadiu a residência, mas tem denúncia também da própria esposa que teria sido agredida pelas meninas e da reunião proibida em período de Covid”, afirma.

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