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Operação da PF investiga venda de vagas em presídios de Minas Gerais

Agentes identificaram também a entrada de objetos não permitidos e outras práticas ilícitas em unidades do sistema prisional

atualizado

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A Polícia Federal (PF), em conjunto com as polícias Civil e Penal de Minas Gerais, realizam a Operação Alegria para combater a corrupção no Sistema Penitenciário do estado.

Ao todo, os policiais cumpriram 29 mandados de prisão preventiva e 45 de busca e apreensão, expedidos pela Vara de Inquérito de Contagem.

As ordens judiciais foram cumpridas em 15 cidades de Minas Gerais: Belo Horizonte, Betim, Contagem, Fervedouro, Francisco Sá, Lagoa Santa, Matozinhos, Muriaé, Ouro Preto, Passo, Patrocínio, Ribeirão das Neves, Uberaba, Uberlândia e Vespasiano.

As investigações apontaram para uma organização criminosa, comandada por servidores públicos e advogados, que negociavam vendas de vagas em unidades prisionais, além da entrada de objetos não permitidos e outras práticas ilícitas.

“Mediante pagamento repartido entre os líderes da organização criminosa, presos de alta periculosidade eram transferidos indevidamente de unidades, além de serem colocados em alas/pavilhões com benefícios (ao trabalho, por exemplo) a que não teriam direito pelas normas de execução penal”, informou a PF.

Os suspeitos são investigados por participação em organização criminosa, corrupção ativa e passiva e concussão. As penas somadas chegam a 20 anos de prisão.

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