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Marido de Flordelis, pastor tinha livre acesso à Câmara para fazer cultos

Disputa por poder e dinheiro foi considerado o principal motivo do assassinato do pastor Anderson do Carmo, segundo o MPRJ

atualizado

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1 de 1 flordelis-e-anderson-do-carmo - Foto: Reprodução

O pastor Anderson do Carmo, assassinado em junho do ano passado, fazia cultos semanais para funcionários da Câmara dos Deputados, onde a esposa, a deputada Flordelis dos Santos (PSD-RJ), trabalhava.

A intimidade com os funcionários da Casa Legislativa, conquistada durante os cultos, fazia com que o pastor tivesse livre-acesso para entrar e sair da Câmara quando bem entendesse, segundo uma fonte ouvida pelo jornal Extra.

“Ele pegava aquela gente toda, segurança, faxineiros, os que serviam café. A maioria era evangélica, e quem não era se transformava”, contou uma mulher, que chegou a frequentar as celebrações ministradas pelo pastor.

“O que ele fez? Criou um culto para esse povo todo, e ia lá pregar em dia de semana às 19h. Com isso, conseguia o que queria, passe livre para entrar e sair de onde quisesse”, prosseguiu.

A disputa por poder e dinheiro foi, inclusive, o que teria motivado, segundo investigadores do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), o suposto plano de Flordelis para assassinar o marido.

A deputada federal foi denunciada como mentora do homicídio, mas não foi presa devido à imunidade parlamentar. A Polícia Civil prendeu cinco filhos e uma neta dela acusados de participarem do crime.

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