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Lava Jato mira propinas para anular operação delatada por Palocci

A ação da Polícia Federal em São Paulo investiga supostas propinas pagas pela empreiteira Camargo Corrêa a agentes públicos

atualizado

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1 de 1 1200px-Palocci134936-840×577 - Foto: JOSÉ CRUZ/ABR

A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal, faz na manhã desta quinta-fera (07/11/2019) a Operação Appius para apurar crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro, além de ocultação de ativos. Os agentes investigam se houve o pagamento de propinas pela empreiteira Camargo Corrêa a agentes públicos com o objetivo de anular a Operação Castelo de Areia.

A Castelo de Areia, deflagrada em 2009 no âmbito da Lava Jato, tem como base delação premiada do ex-ministro dos governos petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff Antonio Palocci. Na ocasião, os investigadores apuravam crimes de fraude à licitação, lavagem de dinheiro e corrupção.

Nesta quinta-fera (07/11/2019), agentes cumprem quatro mandados de busca e apreensão em São Paulo e Fortaleza. As ordens foram expedidas pela 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo.

Decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin que redistribuiu as investigações sobre as revelações de Palocci resume os relatos de ex-ministros de Lula e Dilma. Na ocasião, os investigadores tiveram acesso a documentos que indicavam repasses da empreiteira Camargo Correa a políticos para obtenção de contratos públicos.

O Superior Tribunal de Justiça arquivou o caso em 2011 com o argumento de que o início do inquérito teve base em denúncia anônima.

Na delação, Palocci aponta “o pagamento indevido de R$ 50 milhões, por parte do Grupo Camargo Corrêa, às campanhas do PT no pleito de 2010 e para o qual concorreu a ex-presidente Dilma Rousseff, com o objetivo de obter auxílio do Governo Federal na anulação da Operação Castelo de Areia junto ao Superior Tribunal de Justiça”.

As investigações na Operação Castelo de Areia surgiram com a deflagração da Operação Lava Jato, que inclui, por exemplo, as irregularidades na construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

(Com Agência Estado)

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