metropoles.com

Governador do Ceará diz que cobrará Temer por ações de segurança

Camilo Santana falou após uma reunião com autoridades marcada para discutir a chacina que matou 14 pessoas em Fortaleza

atualizado

Compartilhar notícia

José Cruz/ Agência Brasil
O governador do Ceará, Camilo Santana (PT-CE)
1 de 1 O governador do Ceará, Camilo Santana (PT-CE) - Foto: José Cruz/ Agência Brasil

O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), disse que seu Estado não fabrica nem armas pesadas nem drogas e que cobrará ações do presidente Michel Temer para conter a onda de violência local. Santana falou após uma reunião com autoridades dos três poderes estaduais marcada para discutir a chacina que matou 14 pessoas em Fortaleza na madrugada de sábado (27/01).

“Estou pedindo uma audiência com o presidente da República para exatamente cobrar ações mais efetivas do governo federal em relação ao combate ao crime organizado, ao tráfico de drogas, à proteção das fronteiras do nosso País por conta dessa questão do alto índice de criminalidade do Brasil”, afirmou.

Na coletiva, o governador disse que a polícia cearense teria identificado cinco pessoas relacionadas à chacina, sendo três mandantes, e que as prisões sairiam “nas próximas horas”. Ele afirmou ainda que uma pessoa, portando um fuzil e que teria relação com o massacre, já estaria presa.

“Estamos pagando um preço muito caro hoje por falta de uma política nacional. Essas facções nasceram no Rio e em São Paulo e se espalharam pelo Brasil inteiro. Isso é uma briga de território”, afirmou.

O governador afirmou ainda que a Polícia Federal – órgão sob o qual não possui controle – criaria um grupo especializado para combater o crime organizado. “Outra ação importante, tomada aqui, é a criação de um grupo especializado da Polícia Federal no combate ao crime organizado no Estado do Ceará. A criação desse grupo já vinha sendo discutida há algum tempo”, disse. Nenhum representante da PF falou com os jornalistas.

Santana foi cobrado pelos repórteres a repassar dados sobre novas mortes que teriam ocorrido na região metropolitana de Fortaleza após as mortes da chacina. Funcionários das empresas funerárias que atendem a cidade vêm dizendo que já houve ao menos 10 mortes, e que 7 delas teriam ocorrido em dois ataques.

O governador se recusou a fornecer tais dados e se irritou ao ser cobrado. Ele disse que “o controle (da situação) é e sempre será do estado”, mas ao ser questionado sobre os números objetos, não os passou. “Não tenho a informação”. Então, foi questionado sobre o suposto controle que teria. “Se não tivesse controle, você não estaria aqui, meu caro. Se não tivesse controle, você não estaria nem andando nas ruas de Fortaleza”, disse, encerrando a coletiva.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?