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Damares confirma sofrer ameaças e aciona Polícia Federal

Reportagem do Metrópoles revelou que o mesmo grupo que ameaçou o presidente eleito, Jair Bolsonaro, também tem a futura ministra como alvo

atualizado

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Valter Campanato/Agência Brasil
Damares Alves_ministra Direitos Humanos de Bolsonaro
1 de 1 Damares Alves_ministra Direitos Humanos de Bolsonaro - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Nome escolhido para comandar a pasta Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves confirmou, neste sábado (29/12), que vem sofrendo ameaças nas redes sociais há uma semana e diz ter acionado a Polícia Federal. Segundo contou, as ameaças começaram em sua página do Facebook e por mensagens de WhatsApp, mas ela informa não ter levado a sério inicialmente, porque achou que era uma forma de “deboche”. Mas, depois de o Metrópoles revelar que o grupo responsável por ameaçar o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), na posse é o mesmo que a tem como alvo, a futura ministra relatou ter ficado mais preocupada e sua equipe entrou em contato com a PF.

“Os recadinhos que eu recebi apontam formas de como matar a ministra. Inclusive, eu não sabia que podia morrer de diversas formas. Algumas até muito criativas e divertidas. Mas como é por Facebook [as ameaças], a gente acaba acreditando que é mais deboche do que ameaça, né? Até que hoje a imprensa publica que eu sou alvo. Estava achando que era brincadeira de mau gosto, eu subestimei mesmo”, salientou.

A futura ministra disse ainda não estar assustada, porque “quem protege criança do crime é alvo [do crime organizado]”. A equipe de comunicação de Damares está agora rastreando as mensagens que ela recebeu nas redes sociais.

No último dia 27, a PF abriu um inquérito para investigar uma suposta ameaça ao próximo chefe do Executivo nacional no decorrer da posse, marcada para a próxima terça-feira (1º/1). A autoria é do mesmo grupo que agora mira Damares – a organização se define como terrorista e reivindicou ter colocado uma bomba em uma igreja de Brazlândia, região administrativa do Distrito Federal, na madrugada de Natal, sem sucesso. O artefato explosivo foi desarmado pela Polícia Militar.

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