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PM mata vizinho após briga por causa de som alto em Goiânia

Arcício Barros foi preso em flagrante, mas colocado em liberdade provisória 12 horas após cometer o crime. Caso ocorreu nessa 6ª (25/11)

atualizado

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Reprodução/TV Anhanguera
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1 de 1 WhatsApp Image 2022-11-26 at 22.57.32 - Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O policial militar Arcício Barros é suspeito de ter matado o mecânico Rui Barbosa Gomes, seu vizinho, durante uma briga que teria sido motivada por causa de som alto. O caso aconteceu em Goiânia, na madrugada dessa sexta-feira (25/11).

O PM foi preso em flagrante, mas colocado em liberdade provisória 12 horas após cometer o crime. Junto com ele, foram apreendidos uma arma de fogo, 15 municções calibre 9 MM e um carregador de pistola.

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima foi morta dentro do próprio carro. A esposa de Rui, Geiziele Ferreira, contou à polícia que o marido e o vizinho discutiram pouco antes por causa do volume da música na casa do casal.

Ela afirmou que o marido estava usando a caixa de som pela primeira vez para comemorar a vitória da seleção brasileira na Copa do Mundo contra a Sérvia.

Ainda de acordo com o relato de Geiziele, após a discussão, Arcício voltou até o local, apontou a arma para a cabeça do vizinho e mandou que ele desligasse o som.

As imagens da câmera de segurança mostram que o mecânico saiu de casa e foi de carro atrás do policial militar. O ângulo das imagens não permite ver o momento do assassinato.

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Contudo, a versão de Arcício é diferente. Ele contou que estava voltando de um galpão onde guarda pneus e que foi surpreendido pela vítima, que jogou o veículo contra ele e gritou que o mataria.

O PM, então, teria atirado três vezes contra Rui “em legítima defesa”. Depois disso, Arcício diz que voltou para casa normalmente e dormiu. Ele afirmou que não chamou o socorro “por ter ficado transtornado”.

Soltura

A decisão que liberou o policial militar após a audiência de custódia foi emitida antes do corpo do mecânico ser liberado para o velório.

No documento, a magistrada alegou que o soldado é réu primário e, por isso, concedeu a liberdade desde que ele cumpra algumas condições, entre elas se comparecer mensalmente ao fórum para informar e justificar suas atividades.

Em nota enviada à TV Anhanguera, a Polícia Militar do Estado de Goiás afirmou que, ao tomar conhecimento do caso, realizou o atendimento do fato, identificou o policial como suposto autor e o conduziu até a delegacia.

Além disso, a corporação reiterou não compactuar com “nenhum tipo de desvio de conduta e que o caso está sendo apurado com o rigor devido”.

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