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Pfizer vacinará voluntários que tomaram placebo durante testes da vacina

Participantes do estudo interessados em se imunizar deverão entrar em contato com os locais dos testes, onde receberão esclarecimentos

atualizado

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Aaron Chown – WPA Pool/Getty Images
vacina covid-19 Dose da Pfizer
1 de 1 vacina covid-19 Dose da Pfizer - Foto: Aaron Chown – WPA Pool/Getty Images

Os cerca de 1.400 brasileiros que participaram como voluntários e tomaram placebo durante os testes da BNT162b2, a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica Pfizer e pelo laboratório alemão BioNTech, receberão gratuitamente as duas doses do imunizante, embora ele ainda não esteja disponível para uso no Brasil.

Segundo comunicado da Pfizer divulgado na noite desta quarta-feira (20/1), tal procedimento está de acordo com as tratativas definidas juntos à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e faz parte do termo de consentimento assinado pelos voluntários, que no Brasil somaram 2.900, no início da pesquisa.

Esse grupo de 1.400 pessoas tomou placebo durante a fase 3 do estudo clínico, que foi conduzido pelo Centro Paulista de Investigação Clínica (Cepic), em São Paulo (SP), e pelas Obras Assistenciais Irmã Dulce, em Salvador (BA).

Placebo é qualquer substância ou tratamento inerte, que não interage com o organismo, empregado nos estudos como se fosse ativo. Ele funciona como base de comparação para testar a eficácia de drogas e tratamentos médicos reais.

“Os voluntários do estudo interessados em receber a vacina deverão entrar em contato com os centros e receberão todos os esclarecimentos necessários. Todos os participantes seguirão em acompanhamento no estudo, conforme estabelecido em protocolo”, diz a nota da Pfizer.

Eficácia de 95%

Os resultados da pesquisa, que ainda está em andamento, demonstraram que o imunizante tem 95% de eficácia contra o novo coronavírus.

Países como Estados Unidos, Japão, Israel, Canadá, Reino Unido, Austrália, México, Equador, Chile, Costa Rica, Colômbia e Panamá, assim como a União Europeia e outros tantos, já garantiram um quantitativo de doses da vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech para dar início à imunização de suas populações.

No Brasil, a empresa segue com o processo regulatório de submissão contínua de sua vacina junto à Anvisa.

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