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PF apreende mais de 330 Kg de cocaína na Baía de Guanabara

No último ano, Polícia Federal já confiscou mais de 4 toneladas da droga em portos do Brasil

atualizado

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cocaína
1 de 1 cocaína - Foto: Divulgação

Em operação na madrugada deste domingo (22/7), a Polícia Federal (PF) prendeu em flagrante 3 suspeitos que transportavam 336 Kg de cocaína em um barco pesqueiro na Baía de Guanabara, próximo à Niterói. A ação contou com o apoio da Marinha do Brasil.

Segundo nota da PF, a droga havia sido escondida atrás de uma parede falsa no porão do barco que também estava repleto de gelo para dificultar a localização da cocaína. Os policiais federais removeram o gelo e encontraram a droga acondicionada em 12 bolsas que, suspeita-se, seriam içadas e colocadas no interior de um contêiner em um navio com destino à Europa.

Os presos foram indiciados pela PF por tráfico internacional de drogas e associação com o tráfico. As penas somadas podem chegar a 35 anos de reclusão.

Operação Antigoon
Ao longo dos últimos 12 meses a Polícia Federal vem aumentando o cerco aos traficantes de drogas que agem nos portos do país, principalmente no Rio de Janeiro e que já levou à apreensão de 4 toneladas de cocaína neste período. No último dia 8 de julho, em operação conjunta, a Polícia Federal e a Receita Federal, desorganizou uma quadrilha internacional de traficantes que transportavam cocaína em contêineres para a Europa, África e Ásia.

Na ocasião, a Polícia admitiu a sofisticação cada vez maior da quadrilha que chegou ao ponto de, muitas vezes, receber o pagamento em moedas virtuais criptografadas, principalmente bitcoins, para dificultar o rastreamento do pagamento.

A Operação Antigoon mobilizou, na ocasião, cerca de 100 policiais federais com o objetivo de cumprir 21 mandados de busca e apreensão e 15 de prisão preventiva, em três dos principais estados da federação: Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo.

Pelo menos 12 pessoas foram presas na ocasião, inclusive um casal de empresários que liderava a quadrilha e atuava no ramo de importação e exportação. O casal foi preso pela Polícia Federal em uma mansão localizada em condomínio de luxo na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. Faziam também parte da quadrilha, fiscais aduaneiros e portuários, empresários (alguns de fachada) e até caminhoneiros.

A droga era produzida em países da América do Sul que fazem fronteira com o Brasil (Peru, Colômbia e Bolívia), eram transportadas por rodovias, principalmente para o Porto do Rio, o principal corredor de escoamento para o exterior.

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