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Petrópolis: quem são as vítimas do 2° forte temporal do ano na cidade

São pelo menos cinco mortos após novas enchentes no município; duas pessoas continuam desaparecidas desde domingo

atualizado

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Reprodução/ Redes Sociais
Nelson Ricardo Ferreira da Costa vítima Petrópolis
1 de 1 Nelson Ricardo Ferreira da Costa vítima Petrópolis - Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Rio de Janeiro – O temporal do último domingo (20/3) em Petrópolis, região serrana do Rio, deixou pelo menos cinco mortos e dois desaparecidos no Morro da Oficina e na Rua Washington Luiz. 

Na tarde desta terça (22/3), o Corpo de Bombeiros encontrou o quinto corpo, de um homem adulto, na Rua Washington Luiz, ainda sem identificação.

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As vítimas fatais identificadas por enquanto são: Carmelo de Souza, Nelson Ricardo Ferreira da Costa, Jussara Belarmino Souza e Heloisa Helena Caldeira da Costa.

Morro da Oficina

Os mortos no desabamento de uma casa no Morro da Oficina foram Jussara Belarmino Souza e Carmelo de Souza, que voltaram apenas para retirar seus pertences, mas acabaram atingidos. É o que informou a Defesa Civil municipal no local. 

“Jussara era uma pessoa boa, muito querida na região. Cresci com as filhas dela aqui na Servidão”, disse ao Metrópoles Marcelo Luiz Borges Júnior, de 29 anos, consultor de vendas que mora na área desde que nasceu.

Segundo ele, os vizinhos pediram para ela e o marido saírem de casa, mas, devido às fortes chuvas, não quiseram.

Casa amarela

Mãe e filho, Heloisa Helena Caldeira da Costa e Nelson Ricardo Ferreira da Costa morreram após o desabamento de uma casa amarela, localizada na Rua Washington Luiz.

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A idosa e o professor universitário da faculdade Estácio de Sá estavam com o cachorro, resgatado com vida, e com Mario Augusto Queiroz Carvalho, desaparecido.

Mario era professor da UFRJ, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, desde 2017. Sua irmã ficou com o cachorrinho resgatado e aguarda informações.

“Meu irmão estava na casa, veio ajudar a família na hora da chuva, mas o imóvel desabou”, disse Isabel Carvalho, irmã de Mario Augusto.

Já Ana Lúcia do Nascimento Caudara, 47, lamentou a perda do primo e da tia: “Todo mundo está arrasado, chocado com a situação. A filha da minha tia e a irmã do meu primo não conseguiu chegar a tempo para ajudar. É um choque pra família”, disse Ana Lúcia ao Metrópoles.

No andar de cima, morava a família de Miriam Gonçalves do Valle. Ela e a sobrinha Vanila de Jesus da Silva estavam em casa na hora do temporal e continuam desaparecidas. 

O marido de Miriam, Antonio Gonçalves, acabou resgatado com vida, está internado e passa bem. Duas crianças, filhos do casal, foram para a casa do padrinho 30 minutos antes da tragédia.

“É muito difícil. Enterramos nossos parentes há um mês, e agora aconteceu isso tudo de novo. Falamos com eles algumas horas antes, ligamos, pedimos para sair, mas depois não conseguimos falar mais”, disse o irmão de Miriam Diogo do Valle, 24, ao Metrópoles.

Corpo continua sem identificação

Um sexto corpo encontrado pelo Corpo de Bombeiros na Rua Washington Luiz nesta semana é de uma vítima das chuvas de fevereiro. A suspeita surgiu devido ao seu avançado estado de putrefação.

A Polícia Civil fez um exame papiloscópico e identificou Antônio Carlos dos Santos, 56.

Heitor Carlos dos Santos, 61, Lucas Rufino da Silva, 20, e Pedro Henrique Braga, 8, continuam desaparecidos desde o dia 15 de fevereiro.

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