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Perícia em celular de Cid revela envio de dinheiro a conta no exterior

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid é suspeito de lavagem de dinheiro. PF encontrou US$ 35 mil e R$ 16 mil em espécie na casa dele

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Imagem colorida do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de jair Bolsonaro
1 de 1 Imagem colorida do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de jair Bolsonaro - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Perícias no celular do tenente-coronel Mauro Cid, aparelho que foi apreendido na operação da Polícia Federal (PF) que determinou a prisão do militar, revelam trocas de mensagens sobre remessas de dinheiro para fora do país. Os montantes chamaram a atenção dos investigadores, que pedirão a quebra de sigilo da conta bancária no exterior.

Além do escândalo de fraudes em certificados de vacinação, que envolvem o ex-presidente, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) é investigado por lavagem de dinheiro. A ação é um desdobramento da Operação Venire, após os agentes apreenderem cerca de US$ 35 mil e R$ 16 mil em espécie na casa de Mauro Cid, que fica no Setor Militar Urbano (SMU), em Brasília.

A partir da perícia no dispositivo telefônico, investigadores extraíram trocas de mensagens com um suposto operador da conta, que seria do tenente-coronel nos Estados Unidos (EUA). As informações são da TV Globo.

Diante da magnitude dos valores financeiros, a equipe de investigação responsável pelo caso na PF pedirá a quebra de sigilo da conta, por meio do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional do Ministério da Justiça (DRCI).

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O trâmite no Brasil costuma ser rápido, mas a obtenção das informações pode demorar no Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Operação Venire

Mauro Cid foi preso preventivamente na última quarta-feira (3/5), em operação da PF que investiga associação criminosa acusada de inserir dados falsos de vacinação contra Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

A ação da PF também cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), suspeito de ter tido o cartão de vacinas dele e da filha, Laura, adulterados. O celular do ex-mandatário foi apreendido.

Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão, e seis pessoas foram presas preventivamente em Brasília e no Rio de Janeiro. Ao menos dois ajudantes de ordem e seguranças do ex-presidente acabaram presos.

Um deles é o ex-policial Max Guilherme, ex-assessor especial de Bolsonaro, além de Mauro Cid e Sérgio Cordeiro, ex-assessor e segurança de Bolsonaro.

Outro assessor, Marcelo Câmara foi alvo de busca e apreensão. Todos viajaram para Orlando, nos Estados Unidos, com o ex-presidente, no fim de 2022, após a derrota nas eleições.

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