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Pazuello depõe à PF em inquérito que apura prevaricação de Bolsonaro

Depoimento está marcado para começar às 10h desta quinta-feira, na sede da PF, em Brasília

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
CPI COVID SENADO FEDERAL ex ministr pazuello
1 de 1 CPI COVID SENADO FEDERAL ex ministr pazuello - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ex-ministro da Saúde e atual secretário de Estudos Estratégicos da Presidência da República, general Eduardo Pazuello, depõe, nesta quinta-feira (29/7), no âmbito do inquérito que investiga suposto crime de prevaricação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O depoimento está marcado para às 10h, na sede da Polícia Federal (PF), em Brasília.

O inquérito investiga se Bolsonaro prevaricou durante as negociações para a aquisição da vacina indiana Covaxin. Segundo o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), o presidente da República foi informado, em 20 de março, sobre as suspeitas de contrato superfaturado e teria prometido mandar o caso para a Polícia Federal.

O inquérito para apurar o caso Covaxin só foi aberto, contudo, em 30 de junho, após a denúncia ser publicamente divulgada. Líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (PP-PR) estaria envolvido no esquema.

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À Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, Luis Miranda disse que avisou Pazuello sobre o caso envolvendo as supostas irregularidades na negociação da Covaxin pouco antes de o general ser exonerado do comando do Ministério da Saúde.

“Ele [Pazuello] olhou para a minha cara, com uma cara de descontentamento, e falou assim: ‘Luis, eu não duro mais nem essa semana. É certeza, eu vou ser exonerado. Eu tenho conhecimentos de algumas coisas, tento coibir, e exatamente por eu não compactuar com determinadas situações, eu vou ser exonerado'”, narrou o deputado federal.

Por sua vez, Luis Miranda prestou depoimento na PF nessa terça-feira (27/7).

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