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Para Joice, caso Bebianno era uma “fratura simples que virou exposta”

Após visita ao ex-ministro, a deputada federal afirmou que essa é uma “sangria que deve ser estancada” e é preciso “sepultar” o episódio

atualizado

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Valter Campanato/Agência Brasil
A deputada Eleita Joice Hasselmann, fala com a imprensa
1 de 1 A deputada Eleita Joice Hasselmann, fala com a imprensa - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL) visitou o ex-ministro chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República Gustavo Bebianno minutos após o anúncio oficial de sua exoneração, nessa segunda-feira (18/2). Para ela, que encontrou o correlegionário no hotel onde ele está hospedado em Brasília, o problema da crise não é a demissão, mas sim a forma como o processo foi levado.

“Você não pega uma fratura e a transforma em fratura exposta. Quando você tem uma fratura, você põe um gesso, põe no lugar, faz tudo direito. Mas a coisa estava se encaminhando para uma fratura exposta”, afirmou a deputada.

Joice comparou a relação de Bolsonaro com Bebianno a um divórcio prejudicado pelos holofotes. “Foi uma paixão louca lá trás, que de repente desgastou e aí veio o divórcio. O problema é que, com o divórcio, veio com o escândalo, e não precisa chamar os vizinhos para discutir o divórcio”, disse a deputada.

Ela confessou que as conversas entre o ex-ministro e o presidente não foram pacíficas. “Pelo que eu sei, a última conversa foi bem tensa”, comentou.

Joice disse que tem conversado com líderes do governo para tentar “estancar a sangria” e diminuir a tensão que permeia os corredores do Palácio do Planalto. “Vamos sepultar esse episódio e começar a construir tudo de novo”, garantiu a parlamentar.

Questão de ética
Questionada sobre as acusações de corrupção contra o PSL, a deputada afirmou que todo ato ilegal comprovado deve ser punido. “Não me interessa quem está envolvido nisso. Se houve problema, que os problemas sejam investigados. É uma questão de ética”, resumiu.

Sobre o possível envolvimento dos filhos de Bolsonaro em atos ilegais, a parlamentar disse que é um problema entre o presidente e os envolvidos, mas que cada um deve “ficar no seu quadrado”.

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