Pai de indígena jogada em pedreira é achado morto no mesmo lugar
O corpo do indígena estava no mesmo onde local onde a filha foi encontrada morta no Mato Grosso do Sul
atualizado
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O indígena Alonço Cabreira, de 89 anos, foi encontrado morto na mesma pedreira onde a sua filha foi estuprada e assassinada, em Dourados, Mato Grosso do Sul. A vítima estava desaparecida desde a última segunda-feira (28/11).
Os dois filhos de Alonço, Miguelito Ortiz Cabreira e Michelle Cabreira Ortiz, e um genro, Roger Amarília Snardi, são os principais suspeitos pelo crime. Os três estão sob custódia da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul e confessaram o crime.
Segundo informações do UOL, a motivação do crime seria o roubo da aposentadoria de Alonço no valor de R$ 1 mil recebido na última sexta-feira (26/11).
Nessa quarta-feira (30/11), algumas crianças que passavam pela pedreira encontraram o corpo do indígena coberto por vegetação e com diversos cortes na cabeça, rosto e tórax.
“Assim que o corpo foi encontrado, nós começamos a ouvir os filhos da vítima. Uma filha relatou ter visto o pai ser morto pelos irmãos, mas estava com medo de falar sobre o assunto. A partir daí chegamos aos outros dois filhos e ao genro que confessaram o crime”, contou o delegado responsável pelo caso, Erasmo Cubas.
Segundo informações da Polícia Civil, o indígena saiu para almoçar na residência de um dos seus filhos e não deu mais notícias.
Relembre o caso
Uma menina da etnia Kaiowá, de 11 anos, foi encontrada, em agosto de 2021, morta em uma pedreira em Dourados. As investigações apontaram que a criança foi vítima de um estupro coletivo e depois jogada de um penhanco de aproximadamento 20 metros.
Três homens e dois adolescente foram presos acusados pelo esturpo e o assassinato da jovem Kaiowá. Segundo informações da Polícia Civil, a criança foi obrigada a ingerir bebida alcoólica e foi morta após afirmar que denunciaria os criminosos.