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Pai de Henry desabafa: “Como queria poder te ver crescer, amadurecer”

Engenheiro publicou vídeo do menino brincando com uma mulher. Laudo de simulação, feito no apartamento, será determinante para inquérito

atualizado

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Reprodução redes sociais
Henry Borel Medeiros brincando
1 de 1 Henry Borel Medeiros brincando - Foto: Reprodução redes sociais

Rio de Janeiro – O engenheiro Leniel Borel de Almeida Jr., pai de Henry Borel Medeiros, que morreu no último dia 8, fez um desabafo nas redes sociais, na noite de quinta-feira (1º/4).

“Filhinho, como era lindo te ver crescendo. Tão pequeno, tão doce… e tão inteligente. Como queria poder te ver crescer, amadurecer e até um dia te ver formado. Por que nos interromperam em uma das melhores fases da vida?”, escreveu, ao publicar um vídeo do menino brincando com uma mulher.

Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), do Rio de Janeiro, devem entregar, em até 15 dias, o laudo da reprodução simulada feita na tarde de quinta-feira (1º/4) no apartamento onde a criança morava com a mãe e o padrasto.

Ao receber o material, o delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), poderá finalizar o inquérito do caso Henry. A perícia provavelmente embasará a decisão do delegado sobre o destino do casal – Monique Medeiros da Costa Almeida e o médico e vereador Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho (Solidariedade), padrasto de Henry, até então ouvidos apenas como testemunhas no inquérito.

A conclusão da investigação deve definir se a polícia aceita a tese de que houve um acidente doméstico – e a mãe e o padrasto de Henry são exonerados de qualquer suspeita – ou se o menino foi vítima de um crime – nesse caso, o casal, que estava com ele na noite da morte, pode ser indiciado.

Entenda o caso

O menino Henry Borel Medeiros morreu no dia 8 de março, ao dar entrada em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Segundo Leniel, ele e o filho passaram, normalmente, o fim de semana anterior. Por volta das 19h do dia 7, o pai o levou de volta para casa, onde morava com a mãe, Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, e com o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade).

Ainda conforme o relato do pai de Henry, por volta das 4h30 do dia 8, ele recebeu uma ligação de Monique falando que estava levando o filho para o hospital, porque o menino apresentava dificuldades para respirar.

Leniel afirma que viu os médicos tentando reanimar o pequeno Henry, sem sucesso. O menino morreu às 5h42, de acordo com o registro policial feito pelo pai.

O laudo de exame de necrópsia aponta que a causa da morte do menino foi hemorragia interna e laceração hepática provocada por ação contundente. Para especialistas, ação contundente seria agressão.

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