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Pablo Marçal: Lula é “doença” e Bolsonaro “antibiótico vencido”

Coach defende sua candidatura à Presidência da República depois de o Pros protocolar pedido de cancelamento no TSE para apoiar ex-presidente

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1 de 1 *****Foto-pablo-marçal - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Cobrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a se manifestar sobre o impasse em torno de sua candidatura à presidência da República, o coach Pablo Marçal atacou o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT). Marçal criticou os líderes nas pesquisas eleitorais horas antes de o Pros pedir ao TSE o cancelamento da candidatura dele no sábado (20/8).

Marçal se diz contra o apoio à chapa Lula-Alckmin, declarado pelo Pros depois de quatro recentes decisões judiciais voltarem Eurípedes Júnior ao comando do partido. Com isso, Marcus Holanda, rival do atual presidente da sigla, foi destituído do posto em meio à guerra interna que se arrasta há mais de dois anos e virou batalha na Justiça.

Moraes dá 72h para Pros se manifestar sobre candidatura à Presidência

“Nunca apoiarei um defunto eleitoral. Porque ele está morto. Nem certidão negativa criminal ele possui e quer ser candidato. Sem explicação isso. Lula, uma doença”, afirmou Marçal ao Metrópoles. “Bolsonaro, um antibiótico vencido (não consegue mais vencer a doença)”, acrescentou, por meio de resposta no WhatsApp.

Depois dos ataques a Lula e Bolsonaro, o coach disse ser alternativa aos dois nas urnas. “Marçal é uma vitamina para fazer o brasileiro crescer”, afirmou ele.

Prazo

O Pros e o coach, que se lançou candidato a presidente após os 15 minutos de fama adquiridos por ter se perdido com um grupo na Serra da Mantiqueira, têm 72 horas para se manifestar sobre o impasse da candidatura dele. A determinação é do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, na sexta-feira (19/8), como mostrou o Metrópoles.

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A candidatura de Marçal teve mais uma barreira depois de o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), confirmar também na sexta-feira (19/8) decisão do plenário do TSE que mandou voltar, nove dias antes, Eurípedes Júnior à presidência do Pros, fundador do partido em 2013.

O plenário do TSE, por sua vez, havia confirmado decisão do ministro Ricardo Lewandowski no mesmo sentido, proferida no dia 5 deste mês. Dois dias antes, Marcus Holanda obteve sua única decisão favorável na segunda instância até o momento, já que o ministro Antônio Carlos Ferreira o reconheceu como presidente do Pros.

Ferreira seguiu entendimento do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que, em março deste ano, tomou decisão que colocou o rival de Eurípedes Júnior na presidência do partido.

Escolha de Marçal

Depois de assumir o comando do partido, Marcus Holanda realizou convenção nacional, em 31 de julho, e escolheu Marçal como candidato a presidente pela sigla, além de delegar poderes para a executiva nacional tomar deliberações necessárias. Em seguida, Fátima Pérola Neggra foi escolhida como vice da chapa encabeçada por Marçal.

No mesmo dia, porém, o partido sofreu uma reviravolta. Horas depois de Marçal ser escolhido candidato, o ministro do STJ Jorge Mussi determinou, durante plantão judiciário, que Eurípedes Júnior assumisse, de novo, a presidência nacional do partido.

Disputa interna

A guerra interna no Pros é tomada por troca de acusações de supostos desvios do fundo partidário, suspeita de falsificação de assinaturas e até tentativa de vender o partido. As brigas internas começaram quando Eurípedes Júnior já era presidente do partido, e Marcus Vinicius de Holanda ocupava o posto de secretário de comunicação da sigla.

Agora, em meio à série de idas e vindas a Justiça, o caso poderá parar no plenário do STF, caso o grupo de Marcus Holanda recorra contra a decisão monocrática de Gilmar Mendes.

O Metrópoles ligou e enviou mensagem por meio do WhatsApp para Marcus Holanda, mas não obteve retorno até o momento em que esta reportagem foi publicada. O espaço segue aberto para manifestações.

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