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Oposição defende Carlos Bolsonaro após operação da PF: “Perseguição”

Vereador Carlos Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, é nvestigado pela PF na operação que apura as atividades da “Abin paralela”

atualizado

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Agência Senado
O líder do PL no Senado, Carlos Portinho
1 de 1 O líder do PL no Senado, Carlos Portinho - Foto: Agência Senado

Parlamentares da oposição usaram as redes sociais, nesta segunda-feira (29/1), para defender o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), investigado pela Polícia Federal (PF) na operação que apura as atividades da “Abin paralela” durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) [leia mais abaixo].

Carlos Bolsonaro, filho 02 do ex-presidente, foi alvo de mandados de busca e apreensão. Agentes da PF estiveram na casa e no gabinete do vereador, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, nesta manhã.

Em publicação no X (antigo Twitter), o líder do PL no Senado Federal, Carlos Portinho (PL-RJ, foto em destaque), afirmou que a operação contra Carlos Bolsonaro é “vingança política”. “Para isso querem prender o presidente Jair Bolsonaro e qualquer coisa serve de mote. O regime avança sobre a oposição”, escreveu.

O deputado Messias Donato (Republicanos-ES) também chamou de “perseguição” a ação da PF. “E começa mais uma semana com mais perseguição política escancarada para minar adversários e calar a oposição. E ainda tem quem ache que estamos em uma democracia plena”, afirmou o parlamentar em publicação no X.

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Carlos Bolsonaro também foi defendido pelo senador Jorge Seif (PL-SC), que também defendeu a narrativa de perseguição contra a oposição. “A Gestapo Tupiniquim segue sua ‘missão’ de perseguir todos ligados ao presidente Bolsonaro: familiares, ex-membros do executivo e políticos”, publicou no X.

Abin paralela

A operação é desdobramento da investigação da PF sobre um esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro. As buscas foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Carlos entrou na mira da PF por ter sido supostamente recebedor de informações da chamada “Abin paralela”, segundo apuração do Metrópoles.

De acordo com as diligências, a Abin foi utilizada para espionar adversários. Políticos e até ministros do STF teriam sido espionados com o uso do software FirstMile. Em nota, a PF informou que foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro (5), Brasília (1), Formosa – GO (1) e Salvador (1).

Na última quinta-feira (25/1), foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão – o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que foi diretor da Abin entre 2019 e 2022 e comandaria o esquema de espionagem ilegal, foi um dos alvos.

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