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Olavo de Carvalho cobra que Bolsonaro visite ativistas pró-governo presos

Guru do bolsonarismo está engajado na defesa de Sara Winter e de militantes presos após ato na frente do prédio de Alexandre de Moraes

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Sara winter, líder do movimento 300 do Brasil
1 de 1 Sara winter, líder do movimento 300 do Brasil - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A prisão da ativista política Sara Winter após uma série de protestos agressivos de seus “300 do Brasil” está mobilizando a ala mais radical e ideológica do bolsonarismo, que cobra do presidente da República uma atitude contra o que consideram um abuso do Supremo Tribunal Federal (STF). Guru maior desses militantes, o escritor Olavo de Carvalho quer que Jair Bolsonaro, “no mínimo”, visite na cadeia quem está preso por, segundo ele, defendê-lo. “Mas será que os generais deixam?”, provocou Carvalho em postagem no Facebook na tarde desta segunda-feira (15/06).

Além de Sara Fernanda Giromini, que usa o codinome Sara Winter, os outros dois “mártires” dos bolsonarismo que estão na cadeia e têm recebido apoio nas redes sociais são Antonio Carlos Bronzeri e Jurandir Alencar, presos há um mês após organizarem um ato na frente do prédio do ministro Alexandre de Moraes, do STF, em São Paulo.

Apesar dos apelos, nem o presidente Bolsonaro nem ninguém do governo se solidarizou com Sara até agora, após a prisão dela pela Polícia Federal na manhã desta segunda.

Já Olavo de Carvalho está muito engajado na defesa da líder dos “300 do Brasil”, que na verdade não reúne mais do que 30 pessoas a cada ato público. O escritor fez mais de 10 postagens no Facebook apenas nesta segunda para divulgar material denunciando a prisão da ativista.

“O Joesley [Batista, dono da J&F] e o Zé Dirceu podem até dissolver o STF, mas a Sara não pode nem soltar uma bombinha de São João no ar”, escreveu o guru em uma das postagens.

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Sara Winter está na sede da PF em Brasília e deve ser ouvida ainda nesta segunda. Sua prisão foi pedida pela Procuradoria Geral da República e ordenada pelo STF.

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