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O que se sabe e o que falta esclarecer nos assassinatos de Dom e Bruno

Os corpos chegaram a Brasília nessa quinta-feira (16/6) e serão submetidos a exame de perícia. Ainda há dúvidas sobre o caso

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Policiais federais carregam o caixão com os restos mortais do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, encontrados ontem na Amazônia
1 de 1 Policiais federais carregam o caixão com os restos mortais do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, encontrados ontem na Amazônia - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

As buscas pelo jornalista inglês Dom Phillips e pelo indigenista Bruno Araújo Pereira duraram 11 dias e, agora, o crime que chocou o país está mais perto de ter um desfecho. As autoridades, contudo, ainda têm dúvidas a responder, como qual foi a motivação para as execuções.

Os restos mortais encontrados no Vale do Javari, no Amazonas, chegaram a Brasília às 18h34 dessa quinta-feira (16/6) e foram enviados ao Instituto Nacional de Criminalística, que irá confirmar se o material achado é de Dom e Bruno, que desapareceram em 5 de junho.

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Veja o momento da chegada dos corpos:

Investigadores apuram o que aconteceu com Dom e Bruno. De acordo com informações da Polícia Federal, cinco pessoas estão sendo investigadas. Duas delas foram presas: os irmãos Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como “Pelado”, e Oseney da Costa de Oliveira, ou Dos Santos.

Um terceiro suspeito teria auxiliado na execução, outro na ocultação dos corpos e o quinto seria o mandante. Os nomes dos três, entretanto, não foram revelados. Nessa quinta, a polícia fez buscas na casa de um deles.

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Veja, a seguir, o que se sabe sobre o caso:

  • O jornalista inglês e o indigenista viajaram em 3 de junho até um posto de vigilância indígena próximo a uma localidade chamada Lago do Jaburu.
  • Dom Phillips era um jornalista colaborador do veículo britânico The Guardian e trabalhava em um livro sobre meio ambiente, com apoio da Fundação Alicia Patterson.
  • Bruno era considerado um dos indigenistas mais experientes da Fundação Nacional do Índio (Funai). No órgão desde 2010, ele foi coordenador regional da Funai de Atalaia do Norte por cinco anos.
  • Os dois se deslocaram com o objetivo de visitar a equipe de vigilância indígena que fica perto do Lago do Jaburu. O jornalista pretendia fazer algumas entrevistas com integrantes da comunidade que reside no local.
  • Em 5 de junho, familiares comunicaram o desaparecimento de Dom e Bruno.
  • Dois dias depois, em 7 de junho, policiais militares prenderam Amarildo da Costa de Oliveira, de 41 anos, conhecido como Pelado. No momento da prisão, o suspeito portava armas e munição de uso restrito.
  • A Polícia Federal informou que o sangue encontrado no barco de Pelado não é de Dom Phillips, e a possibilidade de ser de Bruno “restou inconclusiva”. Sobre as vísceras encontradas no rio, não foi achado DNA no material.
  • Uma mochila com objetos iguais aos do jornalista e do indigenista foi achada no domingo (12/6).
  • Osenei da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos, foi preso em 14 de junho.
  • Pelado confessou parte do crime e indicou onde estariam restos mortais das vítimas.
  • Os restos mortais foram enviados a Brasília e serão submetidos a exame de identificação e perícia.

O que falta saber sobre os assassinatos de Dom e Bruno:

  • Ao menos cinco pessoas são investigadas por suposto envolvimento nas mortes. É preciso apurar qual seria a participação delas no crime.
  • Ainda não se sabe com exatidão a dinâmica do crime. A polícia fala em “embate” e “disparo de arma de fogo”.
  • Investigadores apuram se o crime teve um mandante ou se foi motivado por uma questão pontual.
  • Qual seria a motivação do crime? Inicialmente, as mortes teriam ocorrido por causa da pesca ilegal na região.
  • Pelado afirma que os corpos de Dom e Bruno foram incinerados, esquartejados e enterrados. A polícia apura a veracidade das informações e a dinâmica do crime.
  • As buscas pelo barco em que estavam Dom e Bruno continuam.
  • Testemunhas afirmam que Bruno vinha sofrendo ameaças pelo trabalho que fazia na região. Investigadores apuram a ligação dessas mensagens com o crime.

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