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Nova classificação da Covid coloca a cidade do Rio com “baixo risco”

Cenário, identificado pela primeira vez pela Prefeitura do Rio, foi divulgado em dados do boletim epidemiológico, desta sexta-feira (29/10)

atualizado

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Aline Massuca/ Metropoles
Cariocas estão divididos com o decreto sobre a obrigatoriedade do uso de máscara em locais públicos no Rio.
1 de 1 Cariocas estão divididos com o decreto sobre a obrigatoriedade do uso de máscara em locais públicos no Rio. - Foto: Aline Massuca/ Metropoles

Rio de Janeiro – Com nova classificação para a Covid-19, a Prefeitura do Rio colocou todas as 33 Regiões Administrativas da cidade em nível de baixo risco de contaminação. Os dados foram divulgados durante a apresentação do 43º boletim epidemiológico do município nesta sexta-feira (29/10).

“Essa nova classificação se baseia na última reunião do comitê científico, onde foi sugerida essa mudança. Nossa classificação anterior apontava risco moderado em toda a cidade, mas o nível baixo reflete melhor a realidade”, explicou o subsecretário de Vigilância em Saúde, Márcio Henrique Garcia.

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“Tivemos uma redução importante no número de casos graves entre os atendimentos na rede”, afirmou o subsecretário. “Também tivemos uma drástica queda no número de novas internações. Na semana passada, chegamos ao menor número de internações por semana desde o início da pandemia, em 2020.”

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, também falou sobre a mudança: “O comitê científico recomendou, alinhado ao mapa do estado, que também se encontra em risco baixo. Realmente é surpreendente e bem impressionante. Não esperávamos viver momento epidemiológico tão favorável em tão pouco tempo. É necessário ter coerência e comunicar de maneira adequada. Por isso, no nosso boletim, criamos a categoria de risco baixo”, justificou.

O documento mostra que, desde março do ano passado, o Rio contabiliza 490.173 casos de Covid-19, com 34.984 óbitos. Em 2021, a redução nos números se mostra destacada.

Os exemplos são os registros de 273.704 casos e 15.890 mortes. A taxa de letalidade deste ano está em 5,8%, contra 8,8% em 2020; e a de mortalidade, em 238,5 a cada 100 mil habitantes, contra 286,6 a cada 100 mil no ano passado. A incidência da doença é de 3.249,6/100 mil, quando em 2020 era de 4.108,1/100 mil.

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